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Vândalos geram gasto de r$ 500 mil por ano à prefeitura

Publicado: 3 de julho de 2006
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Quando alguma coisa quebra dentro de casa, o dinheiro destinado ao conserto costuma ser tirado de algo que se poderia comprar a mais. Agora, imagine se todos os meses fosse preciso separar uma verba do orçamento somente para objetos que precisam ser substituídos, não somente pelo desgaste, mas também pelo mau uso dos moradores da residência. Pois é exatamente isso que acontece com os equipamentos públicos da Cidade. Anualmente, são gastos cerca de R$ 500 mil somente com reforma e substituição de materiais e monumentos quebrados em ações de vândalos, dinheiro que poderia ser usado para a compra de novos equipamentos e reparos necessários. Somente nos últimos três meses, a Guarda Municipal atuou em 20 ocorrências, sendo registrados três flagrantes. São pichações, depredações às escolas, vidros quebrados, portas arrombadas e até muros danificados. De acordo com a Coordenadoria de Eletromecânica e Telecomunicações (Coetel), da Secretaria de Obras e Serviços Públicos (Seosp), foram gastos R$ 1.979,00 no mês de junho apenas em fios elétricos – sem contar o total destinado à mão-de-obra e transporte da equipe de técnicos que realizam os reparos. Em um caso considerado comum, a Guarda interveio na noite do último dia 22 à ação de dois adolescentes, detidos com 15 latas de tinta spray, após serem flagrados por guardiões-cidadãos pichando o lado esquerdo do banheiro público junto aos quiosques do Canal 2, na praia. OS CAMPEÕES Três monumentos na Cidade parecem ser os preferidos para atos de vandalismo. A estátua de João Octávio dos Santos, em frente à ETE Dona Escolástica Rosa, no Aparecida, teve a cabeça arrancada em duas oportunidades. A mão da estátua de Santos Dumont, também na orla da praia, precisou ser refeita mais de dez vezes, e o monumento ao Padre Champagnat, na Rua Luiz de Camões, na Encruzilhada (próximo à Associação Gota de Leite), também requer reparos constantes. Muitas vezes a restauração demora porque precisam ser respeitadas as características originais do monumento. Para que os equipamentos não permaneçam quebrados, todos os meses a Seosp realiza pintura de lixeiras, postes, totens das ciclovias e manutenção de chuveiros, além dos serviços em casos emergenciais, como danos a monumentos. A LEI A pessoa que destruir ou inutilizar o patrimônio público e for pega em flagrante pode ser condenada de seis meses a três anos de detenção e multa, além de ser obrigada a ressarcir os prejuízos. A pena está prevista no artigo 163 do Código Penal. Quem presenciar atos de vandalismo pode denunciar aos guardas municipais ou guardiões-cidadãos, que fazem ronda permanente na Cidade.