Tuberculose: 250 entrevistas em recadastramento de carrinheiros
Realizado nos dias 21, 22 e 23, no Centro, e 29 e 30, na Zona Noroeste, o recadastramento de carrinheiros organizado pela Seas (Secretaria de Assistência Social) foi uma oportunidade para a Prefeitura avaliar a saúde dessa população, considerada vulnerável. Tuberculose e hanseníase foram algumas das doenças investigadas. Nos cinco dias, os técnicos do Programa de Controle da Tuberculose entrevistaram 250 pessoas e colheram 44 amostras de material biológico (catarro) para exame de baciloscopia. Nenhum caso foi confirmado. A coleta é feita quando a pessoa apresenta sintomas respiratórios, como tosse há mais de três semanas. Quem contrai tuberculose também apresenta febre ao entardecer, perda de apetite e de peso, além de cansaço fácil. A transmissão da doença se dá pelo ar, quando o doente fala, espirra ou tosse. Na mesma ação, foi feita busca de casos de hanseníase e verificação da carteira de vacinação. Quem tinha doses em atraso foi encaminhado para fazer as vacinas nas Unidades Básicas de Saúde. Queixas de dores e outros problemas também resultaram no agendamento de consultas médicas nas UBS. O recadastramento é obrigatório. A partir deste mês, a fiscalização será intensificada e as carroças que não estiverem cadastradas serão recolhidas definitivamente. A iniciativa teve parceria das secretarias de Saúde e Meio Ambiente, além da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).