Seu navegador não possui suporte para JavaScript o que impede a página de funcionar de forma correta.
Conteúdo
Notícias

Transmissão da sífilis da mãe para o bebê é discutida em encontro

Publicado: 19 de outubro de 2006
0h 00

O Dia Nacional de Combate à Sífilis foi lembrado nesta quarta-feira (18), em Santos, com discussões sobre a transmissão vertical da doença, ou seja, a contaminação da mãe para o filho. Entre as várias doenças que podem ser transmitidas durante a gravidez e o puerpério, a sífilis é a que apresenta as maiores taxas de contaminação. Estudos de representatividade nacional estimam prevalência, em gestantes, de 1,6% da infecção em 2004 - o que representa cerca de 50 mil parturientes com sífilis ativa e estimativa de 15 mil crianças nascidas com sífilis congênita, naquele ano, em média. No encontro — promovido no Espaço Gobatti — participaram cerca de sessenta médicos, enfermeiros e técnicos que lidam com gestantes e recém-nascidos. Palestras abordaram os aspectos clínicos da sífilis, os testes sorológicos que devem ser realizados, os casos em Santos e no Estado e a importância do diagnóstico precoce. A sífilis é um problema de saúde pública. Estudos mostram que boa parte das gestantes se contamina próximo ao parto, por isso a pesquisa do treponema (bactéria que causa a sífilis) deve ser feita no pré-natal e também no parto, ressaltou a infectologista Luiza Matida, representante do Programa Estadual de DST/ Aids, responsável pelos Grupos de Transmissão Vertical e Infecções Congênitas. O exame para detecção da sífilis deve ser solicitado pelo ginecologista e realizado pela gestante no início do primeiro trimestre da gravidez, no terceiro trimestre e logo após o parto. É importante ressaltar que além da gestante o parceiro também deve ser tratado, quando confirmada a sífilis, disse a responsável pelo Sistema de Vigilância Materno-Infantil de Santos, Roseine Patella.