Trabalhos na estação do valongo seguem com demolições

O som do equipamento de demolição (martelene) ainda é ouvido, diariamente, no prédio da antiga estação ferroviária Santos-Jundiaí, no Valongo, que, desde maio último, entrou em obras para reforma e restauração. Os serviços de demolição ainda deverão prosseguir até meados deste mês, mas há outros já em andamento, o que faz com, em média, 22 trabalhadores estejam em atividade no prédio. No momento, a mão-de-obra em uso é basicamente de pedreiros e ajudantes, mas esse quadro irá variar conforme forem sendo iniciados novos serviços. Os trabalhos ocorrem tanto do lado de dentro do prédio como externamente e já incluem a execução de revestimento interno e da fachada, além dos serviços para refazer os sistema elétrico e hidráulico da histórica construção. Conforme o engenheiro Fabiano Monegaglia Polloni, da Fazer Construções e Engenharia Ltda – empresa contratada pela Prefeitura, por meio de licitação, para executar a obra -, já está sendo confeccionada a nova cobertura, que será feita em chapas de cobre -, a ser colocada na estação. O projeto de recuperação da edificação histórica foi elaborado pelo arquiteto Ney Caldatto, da Secretaria de Planejamento (Seplan). A Secretaria de Obras e Serviços Públicos (Seosp) está encarregada do gerenciamento dos serviços. A reforma e restauração do prédio está orçada em R$ 1 milhão e 400 mil. Os recursos serão repassados, de forma parcelada, pela Secretaria de Estado de Economia e Planejamento. As obras vão possibilitar a recuperação das características originais do antigo imóvel, que vai abrigar o Museu dos Transportes, terá pavilhão de eventos, restaurante e servirá de sede para a Secretaria de Turismo (Setur).