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Teatro coliseu: novos tempos para as artes em santos

Publicado: 26 de janeiro de 2006
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Os acordes do primeiro movimento do concerto para piano, de Mozart, soaram como um aviso de novos tempos para as artes em Santos, na reabertura do Teatro Coliseu, na noite dessa quarta-feira (25), com a presença de representantes da Prefeitura e do governador Geraldo Alckmin, entre outras autoridades. A apresentação da Orquestra Sinfônica Municipal de Santos, sob regência do maestro Luís Gustavo Petri, ao lado da pianista Beatriz Alessio, emocionou a platéia, formada por 900 convidados. Na noite de quinta (26), o Coliseu foi aberto ao público. Alckmin disse que a reabertura do teatro é um marco histórico para a Cidade, celeiro das artes no país, que contribuirá para o surgimento de novos artistas. Temos aqui presentes grandes atores de Santos. Tenho certeza que este palco despertará vocações artísticas nos jovens. O governador acrescentou: quando o Teatro Coliseu fechou, foi um pouco da História de Santos que morreu. Hoje é um dia bonito e de renascimento. AUTORIDADES Também estiveram presentes à cerimônia o senador Marco Maciel; o vice-governador Cláudio Lembo; o deputado federal Bonifácio de Andrada; o chefe da Casa Civil do Estado, Arnaldo Madeira, e o secretário estadual de Turismo, Fernando Longo. HINO À ALEGRIA Uma explosão de palmas e entusiasmo ecoou ao final do último movimento da Nona Sinfonia de Beethoven, peça que encerrou as apresentações, coroando a noite de inauguração do Coliseu. O coro do Hino à alegria sintetizou os sentimentos de quem esteve presente. As palavras utilizadas para compor a ‘letra’ do final da Nona Sinfonia são de autoria do poeta, dramaturgo e filósofo alemão Friedrich Schiller, e exprimem a visão idealista do autor, de que a humanidade só poderá se unir pela fraternidade. Os versos do poema Ode à Alegria (Ode an die Freude) falam da magia da alegria imortal – que tem fonte divina –, que volta a unir aquilo que foi dividido, irmanando todos os homens. Uma boa metáfora do congraçamento que aconteceu no Teatro Coliseu, na noite de quarta-feira (25). Numa interpretação de tirar o fôlego, o último movimento da obra de Beethoven teve a participação especial da soprano Rosana Lamosa, da mezzo soprano Ednéia de Oliveira, do baixo José Gallisa e do tenor Fernando Portari. O coro foi composto pelos cantores do Collegium Musicum, de São Paulo.