Sms vacina contra a pólio em crianças de 153 escolas infantis
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) iniciou oficialmente ontem (10) a campanha de vacinação contra a poliomielite, visitando mais de 20 escolas de educação infantil e creches, públicas e particulares. Até o dia 14, deverão ser percorridas um total de 153 unidades pelas equipes volantes, envolvendo 120 funcionários da SMS. No sábado, dia 15 acontece a Campanha Nacional de Multivacinação, que em Santos terá 92 postos, sendo um deles montado num Carro do Corpo de Bombeiros, que percorrerá diversos bairros, trazendo como atração o Zé Gotinha, Voluntários da Saúde e o grupo Doutores da Folia. Serão mobilizados 600 funcionários, voluntários e alunos da escola El Shaday. Na campanha que vem sendo feita nas escolas infantis, imunizando crianças até 5 anos, a SMS está realizando outra importante tarefa: a conferência de carteiras de vacinação, conforme aconteceu ontem na Creche das Senhoras Católicas. A direção da unidade agradeceu a iniciativa da secretaria, conforme destacou a diretora da unidade, Sueli Vasconcelos. Esse trabalho de imunização nas creches tem uma importância fundamental, comentou. As carteiras do calendário de vacinação foram solicitadas por meio de cartas encaminhadas aos pais nos últimos dias, numa iniciativa recomendada pela SMS. Para quem tiver alguma vacina em atraso, os pais recebem bilhetes orientando a levar o filho às unidades de saúde para colocar em dia a imunização dos filhos. Quem quiser, pode atualizar as vacinas do calendário no próximo dia 15. As vacinas do calendário são DTP (contra coqueluche, difteria e tétano); tríplice viral (contra sarampo, rubéola e caxumba); contra hepatite B e contra haemophilus. No próximo dia 15, Data Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, a campanha se inicia às 8 horas e se estende até às 17 horas, em todos os postos. No ano passado a transmissão do poliovírus selvagem ocorreu em 10 países, sendo que em três a pólio já estava erradicada, a Bulgária, Geórgia e Zâmbia. Essas infestações foram detectadas rapidamente e com a intensificação da vigilância das Paralisias Flácidas Agudas, e vacinações, impediu-se a disseminação dos polivírus importados. Doença viral aguda, a paralisia pode ocorrer sob a forma de infecção em 99% dos casos. O quadro clínico é de febre, mal estar, cefaléia, distúrbio gastrointestinal e rigidez de nuca, acompanhadas ou não de paralisia. Cerca de 1% dos infectados desenvolvem a forma paralítica.