Sms esclarece dúvidas sobre a dengue
Um representante da Secretario Municipal de Saúde, compareceu, na tarde de ontem (12), à Câmara Municipal, para expor as ações de combate ao mosquito ´Aedes aegypti´, causador da dengue, e esclarecer dúvidas de autoridades presentes. Foram respondidas diversas questões, informando sobre os recursos aplicados no combate, áreas de maior preocupação e sobre os riscos de a doença se transformar em epidemia, como ocorreu entre os anos de 1997 e 1999. Até o momento foram registrados 39 casos da doença na Cidade, desde o começo do ano, sendo que um terço é importado, ou seja, a transmissão ocorreu em outras cidades fora da Baixada Santista e até em outros estados, como Minas Gerais, Pará, Ceará e Rio de Janeiro. No Município, os bairros mais preocupantes são Campo Grande e Marapé que, juntos, apresentaram 20 pessoas infectadas pelo vírus. Atualmente, a Prefeitura não recebe mais recursos do Governo Federal para o combate da doença, tendo que utilizar parte da verba de R$ 74 mil destinada não apenas à dengue, mas para outras 40 moléstias, entre elas o sarampo, rubéola, poliomielite, hepatite tipos B e C e outras. O Governo Federal entendeu que o Plano de Erradicação do ´Aedes aegypti´ (PEAa) é de responsabilidade do município e estamos investindo recursos próprios para controlar a doença. Entre essas formas de combate está a pulverização das ruas que, atinge 20% dos focos. A maioria dos locais de risco está dentro de casa, por isso realizamos campanhas para conscientizar as pessoas a não deixarem água acumulada em vasos. Sobre a possibilidade de uma dengue hemorrágica, foi dito que as chances são mínimas. Santos apresenta os tipos 1 e 2 do vírus, que apresentam riscos de febre hemorrágica na ordem de 0,001% e 0,02%. Já a possibilidade para o tipo 3 é de 0,07%, enquanto o 4 não apresenta estatísticas adequadas para avaliação percentual. Tomas Söderberg expôs durante duas horas todos os detalhes necessários da dengue e colocou-se à disposição da Câmara para novos encontros.