Sms alerta unidades sobre leptospirose
As pancadas de chuva do verão costumam causar inundações e alagamentos, que obrigam os ratos a saírem das tocas, fazendo com que sua urina se misture com a água. Com isso, aumenta o risco de se pegar leptospirose. Se contaminadas, as pessoas que tiveram contato com enchentes, podem ser infectadas. Atenta ao problema, a Seviep (Seção de Vigilância Epidemiológica) do município enviou, neste início de ano, circular para todas as unidades de saúde, públicas e privadas, para orientar os profissionais. No pacote seguiu o Informe Técnico do CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo), com informações sobre a doença e as formas de tratamento; o fluxograma de atendimento, para agilizar o encaminhamento dos casos; além de gráfico sobre a letalidade da leptospirose. SINTOMAS Se nos próximos 30 dias a pessoa sentir febre, dores musculares, dores de cabeça, calafrios, vômitos ou diarreia deve procurar uma unidade de saúde e relatar o fato ao médico. "Quando o tratamento ocorre precocemente, já na suspeita, com antibióticos, a chance de cura aumenta muito", ressalta o médico da Seviep, Tarcísio Borges Filho. Ele explica que a leptospirose tem duas fases. Na primeira, chamada de leptospirêmica, a bactéria circula no sangue e provoca febre e os outros sintomas. "É nessa fase, entre sete e dez dias, que o tratamento deve ser iniciado", destaca. Na fase seguinte, chamada de imune, o organismo reage, produz anticorpos que acabam atacando os rins, pulmão e fígado e, às vezes, até coração e meninges. "Nesta fase o tratamento é mais complicado, os riscos são maiores e o paciente precisa ser encaminhado à UTI", alerta.