Sevisa alerta para os perigos de contaminação em salões de beleza
A Seção de Vigilância Sanitária (Sevisa), a Seção de Vigilância Epidemiológica (Seviep) e o Centro de Orientação e Aconselhamento Sorológico (Coas), da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), vêm realizando, desde o ano passado, palestras para trabalhadores de salões de beleza, tatuadores e aplicadores de piercing. A Sevisa realiza inspeções rotineiramente nesses locais, quando são observadas as condições de higiene, sendo solicitadas as providências necessárias para que essas atividades não coloquem em risco aquele que a elas se submeta. Nas palestras, são ministradas noções sobre descontaminação, esterilização, limpeza, utilização de material de uso único (descartável), cuidados na veiculação de doenças, proteção ao profissional e aos clientes e higiene pessoal. Um exemplo é o proprietário do salão de beleza Griffe (Rua José Cabalero, 69), Rubinho Gonçalves de Souza, que, após participar de uma dessas palestras, ficou motivado a adquirir estufas apropriadas para esterilização do material usado por seus funcionários. A palestra trouxe esclarecimentos importantes e hoje a minha preocupação não é só com a qualidade do corte de cabelo ou de uma unha bem feita, mas principalmente a segurança do cliente e do funcionário, evitando uma possível contaminação pelos instrumentos utilizados aqui no meu salão, ressalta Rubinho. ESTERILIZAÇÃO A SMS recomenda que os usuários de salões de beleza e outros estabelecimentos do setor fiquem atentos às condições de higiene do local. As toalhas, por exemplo, podem ser colocadas em água fervente por 30 minutos. Já navalhas de lâmina fixa, aparelhos de barbear, tesouras de corte de cabelo, alicates de unha, entre outros instrumentos devem ser esterilizados preferindo-se, sempre que possível, uso individual. A esterilização garante a destruição total de todas as formas de vida microbiana. Há três formas para esterilização: a vapor, permanecendo por 30 minutos à temperatura de 120º C ou de 15 minutos à 130º C; através do calor seco (estufa), que possua um termômetro que indique a temperatura atingida no interior e um termostato responsável pela manutenção da temperatura desejada, permanecendo por 120 minutos à temperatura de 160º C ou de 60 minutos à 170º C; e também utilizando produtos químicos, deixando o instrumento submerso por 10 horas em recipiente fechado.