Sevicoz ajuda no combate aos caramujos
O caramujo africano não é bem-vindo em nenhuma residência. Para evitar que ele atormente a vida das pessoas, a Seção de Vigilância e Controle de Zoonoses (Sevicoz), vinculada à Secretaria de Saúde (SMS), dá algumas dicas para mantê-lo sempre longe. A ajudante sanitária da Sevicoz, Edileuza Rosane de Paula, explicou que a maior incidência dos caramujos é nos períodos chuvosos e quando há quedas de temperaturas, como ocorreu no fim do mês passado. Como gostam de locais frescos, eles saem dos esconderijos e aparecem com mais freqüência nas residências e praças, disse Edileuza. Segundo ela, as pessoas devem remexer a terra ao lado das raízes das plantas, onde os moluscos permanecem e depositam seus ovos, devido à abundância de água. É necessário evitar o contato direto. Daí a importância da proteção das mãos com luvas ou saco plástico. Edileuza disse que o caramujo deve ser deixado em uma solução de água e sal por uma ou duas horas para desintegrá-lo. A carapaça que o envolve deve ser jogada no lixo para não se tornar novo criadouro para o molusco e larvas do mosquito Aedes Aegipty, transmissor da dengue. Já o líquido deve ser jogado no bueiro ou ralo de casa, que deve ser desinfetado para não atrair moscas. Os munícipes pode acionar o Sevicoz em caso de proliferação do molusco. O pedido deve ser feito por meio da Ouvidoria Pública, pelo número 0800-112056. Uma equipe irá ao local para dar orientações necessárias. Se o problema for constatado em terrenos baldios, os donos serão acionados para limpá-los.