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Seminário sobre urgência e emergência discute integração da rede

Publicado: 19 de junho de 2009
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A adaptação dos serviços às necessidades e ao perfil da população e uma maior integração entre a atenção básica e o setor emergencial foram alguns dos assuntos discutidos, nesta quinta (18) e sexta-feira (19), no Seminário de Organização Tecnológica em Urgência e Emergência, promovido pela SMS (Secretaria Municipal de Saúde), no auditório do Unimonte. Em quatro palestras e duas mesas-redondas, o encontro reuniu representantes dos municípios de São Paulo, Diadema, São Bernardo do Campo, Belo Horizonte, Campinas, Guarulhos, da Secretaria de Estado da Saúde e do Ministério da Saúde. A consultora da Política Nacional de Humanização, Marilene Wagner, destacou a importância do trabalho em rede. Não podemos mais pensar na rede de urgência sem pensar em sistema, afirmou. A enfermeira disse ainda que acolhimento é uma postura de cada um, que deve ser exercida no dia a dia. O programa de humanização coloca em xeque os moldes da gestão e da atenção à saúde. O desafio é acolher todos os cidadãos garantindo os princípios básicos do SUS. Ainda nesta sexta-feira, a chefe do Departamento de Atenção Pré-Hospitalar e Hospitalar da SMS, Jocelene Batista Pereira, mostrou alguns indicadores da cidade e ressaltou a questão do envelhecimento da população. A proporção de idosos em Santos é o dobro em relação às outras cidades da Baixada. É uma característica da cidade e uma tendência. A organização do nosso sistema tem que pensar nisso, alertou. ABERTURA Na abertura do seminário, o coordenador de Urgência e Emergência do Ministério da Saúde, Clésio Mello de Castro, fez um histórico e balanço do setor para profissionais da área, durante a palestra ‘Política Nacional de Atenção às Urgências’. Segundo ele, o serviço foi normatizado em 2002 e colocado em prática a partir de 2003, com a criação do Samu – 192 (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que hoje conta com uma rede de atendimento a 1.200 cidades, em 800 centrais, abrangendo 100 milhões de pessoas. Em 2009/2010 estamos focados na qualificação profissional com as UPA (Unidades de Pronto Atendimento), para auxiliar na organização de redes, na classificação de risco e na necessidade de instituir a mesma linguagem.