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Semam leva ‘cate a caca de seu totó’ ao botânico e à praia da aparecida

Publicado: 25 de março de 2002
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A Secretaria de Meio Ambiente de Santos (Semam) desenvolveu, no último sábado, ação do programa Cate a Caca de seu Totó em dois locais de concentração popular. O monitores aproveitaram a presença maciça de crianças no Jardim Botânico, onde se realizava o Projeto Lazer no Parque, da Prefeitura, e transmitiram a importante mensagem desse trabalho de educação ambiental que é o recolhimento, pelos donos, das fezes dos animais de estimação, tanto em locais públicos como nos quintais de casa. No final de tarde, o mesmo grupo abordou os pedestres que levaram seus cachorros para passear nas calçadas do jardim da orla. A todos foi entregue um folheto explicativo e uma luva plástica para recolhimento das fezes. O material, segundo a Semam funciona para estimular a criatividade individual de como recolher a sujeira feita pelo animal. Os técnicos da secretaria explicam que, necessariamente, não precisa ser uma luva. Qualquer recipiente como um simples saco plástico serve, dizem, lembrando a importância de se depositar o material nas lixeiras existentes na praia. O Cate a Caca de seu Totó também orienta a população que a sujeira provocada pelas fezes de animais é uma questão de saúde pública e polui o meio ambiente. Com as chuvas, o material é carregado para os bueiros, chega aos canais e depois ao mar, provocando a contaminação das praias. Os donos de cachorros ainda são informados pelos monitores que o passeio pela orla deve acontecer com o animal preso à coleira e deve ocorrer apenas pelas calçadas cimentadas e nunca na grama ou na areia e jamais dentro da água. O programa da Semam conta com o apoio da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Rotary Clube Santos – Ponta da Praia e da Ong SOS Praias. EXEMPLO A SER SEGUIDO Uma senhora de 79 anos, que passeia todas as manhãs e finais de tarde com seu cão de estimação, nas imediações da Fonte do Sapo é um bom exemplo a ser seguido por toda a população. Austríaca de nascimento e naturalizada brasileira há 50 anos, Flora Kopanac, diz que recolhe a caca de seu Snoppy, um Poodle branco, por iniciativa própria desde que mudou-se para o apartamento em frente ao mar, Sempre com uma sacola em uma das mãos ela justifica o hábito com sotaque. Eu não quer pisar no sujeira dos outros e do meu também não. Vendo os monitores por perto, Flora aprovou a campanha da Prefeitura e disse que é uma questão cultural e apenas a conscientização fará com que as pessoas sejam educadas.