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Seduc serve 74 mil refeições por dia

Publicado: 18 de outubro de 2000
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Diariamente, a Secretaria de Educação serve 74 mil refeições, atendendo a 57 mil crianças e adolescentes instaladas em oito creches (4 refeições/dia), 20 escolas de Educação Infantil (integral - 4 refeições/dia; parcial - 2 refeições/dia); 31 escolas de Ensino Fundamental, além de classes de Suplência, escolas da rede estadual, unidades da Secretaria de Ação Comunitária e Cidadania (cecons, casas-abrigo) e entidades conveniadas. Os alimentos são preparados por 215 merendeiras, que fazem cursos semestrais de atualização, abordando higiene dos alimentos, noções básicas de nutrição e outros, além de segurança do trabalho, saúde etc. QUALIDADE O volume de alimentos adquirido pela Seduc é espantoso, mas, no caso, quantidade e qualidade andam juntas. Nas creches, as refeições representam 1.800 calorias diárias, equivalentes a 100% das necessidades calórico-proteicas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Na merenda não faltam legumes, que as merendeiras disfarçam em bolinhos, suflês e omeletas, para que os estudantes não deixem de consumí-los na quantidade necessária. O leite fornecido na rede municipal é enriquecido com Ferro e as nutricionistas das Seduc frequentemente promovem palestras de orientação aos pais, para que a qualidade da alimentação infantil seja mantida também em casa. Conselhos como trocar o refrigerante pelo suco de frutas da estação, não permitir que os adolescentes só se alimentem com sanduíches e estar atento à quantidade de vitaminas ingeridas pelos filhos são constantes, nesses encontros. QUANTIDADE Nas creches e emeis de período integral, a Seduc mantém o fornecimento de merenda durante o ano inteiro, mesmo nos períodos de férias escolares. Para oferecer cardápios como o do quadro, a lista de compras da Secretaria de Educação é surpreendente: por ano, são adquiridos 70 mil Kg de arroz, 8 mil Kg de acúcar, 2 mil Kg de farinhas, 42 mil Kg de macarrão, 10 mil latas de patê, 50 mil Kg de feijão, 45 mil Kg de biscoito, 400 mil litros de leite, entre outros. Só com carne, a Seduc desembolsa R$ 800 mil por ano e com hortifrutigranjeiros, R$ 400 mil/ano. CUIDADOS A coordenadora da merenda escolar conta que o serviço da rede municipal serve de modelo para outras prefeituras da Baixada Santista. Tanto os alimentos que já fazem parte do cardápio quanto os novos passam pelo teste de aceitabilidade, procedimento que a Seduc já adotava antes mesmo de ser uma norma do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), responsável pelo repasse de verbas para a merenda. A Coordenadoria criou uma ficha para o teste, a ser preenchida pelas nutricionistas, que já serviu de modelo para outras prefeituras da região e outras Cidades, como a de Campinas. Inicialmente, o corpo de nutricionistas realiza um teste interno, verificando a existência de laudos bromatológicos, condições de embalagem, carimbo de inspeção da Vigilância Sanitária, registro da firma fornecedora e outros. Em seguida, o alimento é testado nas escolas, pelos alunos. Para entrar na concorrência pública para aquisição, precisa obter o índice mínimo de 85% de aceitação pelas crianças. CONSELHO MUNICIPAL O Conselho Municipal de Alimentação Escolar também participa desses testes e dá seu parecer. Criado pela Lei Municipal 1895, de 5 de setembro de 2000, ele é composto por um membro do Poder Executivo, um do Legislativo, dois professores, dois representantes dos pais e um representante das entidades assistenciais. Entre um elenco de funções, constam zelar pela qualidade dos produtos adquiridos e sua distribuição; acompanhar a aplicação de recursos federais; e analisar a prestação de contas.