Secretaria de saúde intensifica ações de controle a dengue
A SMS (Secretaria de Saúde) está implementando as ações de controle à dengue para preparar a população para o verão, época em que aumenta o contágio da doença. Em parceria com a Seduc (Secretaria de Educação), está desenvolvendo atividades em escolas municipais desde o dia 17. Estande com amostras de larvas e exemplares do mosquito transmissor, e a maquete de uma casa, com os principais criadouros, foram vistas de perto nesta terça (25) pelos alunos da escola Pedro Crescenti, no Castelo. Na sexta-feira (29), a equipe estará na Escola Waldery de Almeida (Praça Maria Coelho Lopes s/nº), Santa Maria, e na próxima segunda-feira (1º), na escola Vinte e Oito de Fevereiro (Rua Flamínio Levy, 1.051), Saboó. As vistorias e visitas a residências e estabelecimentos comerciais são realizadas, rotineiramente, o ano inteiro, pelos agentes de controle de vetor, inclusive aos sábados, domingos e feriados, quando percorrem endereços encontrados fechados durante a semana, no objetivo de reduzir as chamadas pendências. O Programa de Controle e Prevenção à Dengue também firmou parceria com a Seção de Vigilância Sanitária para intensificar o trabalho nos imóveis especiais, de grande porte, como shoppings e supermercados. Esta semana, para mobilizar a população, começaram a ser veiculados comerciais em TV. A campanha também vai contemplar outras mídias, como rádio, a partir da semana que vem, e busdoor e gradis de calçadas, em dezembro. NÚMEROS Santos apresenta este ano baixo índice de contágio de dengue. De 1º de janeiro até a última segunda-feira (24) foram notificados à Seviep (Seção de Vigilância Epidemiológica) apenas 83 casos da doença, contra 828 registrados no mesmo período do ano passado. Isso significa queda de 90%. O Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti, o Lira, também endossa este quadro. O mapeamento de Santos, realizado em outubro, apresentou índice de infestação de 0,45%. O Ministério da Saúde considera em risco áreas que apresentam larvas do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença, em ao menos 4% dos imóveis analisados. Em alerta, de 1% a 3,9%. O índice de infestação é satisfatório quando inferior a 1%. Isso não quer dizer que as medidas de prevenção não devam continuar a ser implementadas e que a população não deva continuar em alerta, ressaltou a coordenadoria do programa.