Seac cadastra famílias vítimas do incêndio na alemoa
Técnicos da Secretaria de Ação Comunitária e Cidadania, da Defesa Civil e do Departamento de Assuntos Comunitários - Zona Noroeste, órgão da Secretaria de Governo, foram para o bairro da Alemoa prestar assistência às vítimas poucas horas após o início do incêndio, que começou no final da tarde do dia primeiro, por causas ainda ignoradas. O fogo destruiu aproximadamente 20 barracos localizados entre as travessas São Jorge e Gemma Rebelo, e deixou 17 famílias desabrigadas, num total de 60 pessoas (42 adultos e 18 crianças). Todas as famílias preferiram se acomodar na casa de parentes e amigos ao invés de ir para abrigos públicos. Esses moradores já faziam parte do cadastro de congelamento de favelas da Prefeitura e imediatamente receberam cestas básicas e vales- transporte. A Seac também providenciou o encaminhamento de cinco pessoas para a retirada da segunda via de documentos que foram queimados. DOAÇÕES As Secretarias de Ação Comunitária e Cidadania e de Governo já começaram a estudar a melhor forma de ajudar essas famílias que perderam tudo que tinham no primeiro dia do ano. As pessoas que quiserem colaborar com doações de móveis, roupas e eletrodomésticos podem entrar em contato com o Departamento de Assuntos Comunitários - Zona Noroeste pelo telefone 3203-3721 ou comparecer à Avenida Nossa Senhora de Fátima, 456. Um caminhão irá buscar todos os donativos. Ontem à tarde, equipes do Deac-ZNo com uma perua kombi e um caminhão baú, este da Defesa Civil - percorreram vários pontos da Cidade recolhendo doações para as famílias. Foram doados sofás, camas, colchão, fogões, guardas-roupas e utensílios domésticos. O material recolhido ficará todo armazenado no próprio Deac-ZNo, para posterior repasse aos desabrigados. Moradora na Av. Bernardino de Campos, Eliana Salgado doou dois guarda-roupas de solteiro, que estavam guardados deste o natal e chegaram a ser oferecidos a uma instituição assistencial, mas não foram retirados. Melhor assim, estas pessoas estão precisando muito, comentou ela, confiante de que as famílias, com a ajuda da comunidade, vão conseguir refazer suas moradias.