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Saúde remanejará serviços para agilizar conclusão do hospital

Publicado: 5 de janeiro de 2005
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Remanejar o serviço de cozinha e o almoxarifado, e transferir os leitos do pronto-socorro foram as alternativas emergenciais encontradas pela Administração, a fim de agilizar as obras do complexo hospitalar da Zona Noroeste e evitar que a conclusão dos serviços, prevista em contrato para o dia 19 de abril, sofra novo atraso. A decisão foi tomada na manhã dessa quarta-feira (5), durante visita realizada por um representante do Executivo, acompanhado por técnicos das secretarias de Obras e de Saúde. O complexo hospitalar será formado pelo Hospital Municipal Arthur Domingues Pinto; Policlínica da Areia Branca; Pronto-Socorro de Adultos, com 16 leitos, Pronto-Socorro Infantil, com capacidade para 14 crianças; Ambulatório de Especialidades e Núcleo de Atenção Psicossocial (Naps 1) - os dois últimos serviços, com obras concluídas, já estão atendendo a população. Com 25 homens trabalhando atualmente nas obras, o engenheiro Gilberto Topal, da Construtora Ubiratan Ltda, diz que, com o remanejamento temporário dos serviços, será possível deslocar mais 35 operários e agilizar o cronograma. Na quinta à tarde, técnicos da Secretaria Municipal de Saúde iniciaram levantamentos junto aos equipamentos da Zona Noroeste, a fim de alojar o almoxarifado e a cozinha, responsável pelo fornecimento de 480 refeições diárias para a rede. Já os leitos de urgência/emergência deverão ser transferidos, até o final deste mês, do térreo para o 1º andar do pronto-socorro ou para as dependências da Policlínica da Areia Branca, liberando a área para a livre atuação da empreiteira. Reconhecido como o mais importante de todo o Litoral, o complexo hospitalar da Zona Noroeste começou a ser construído em fevereiro de 2002 e representa um investimento de R$ 3 milhões e 700 mil, custeados pela Administração e pela Agência Metropolitana (Agem) da Baixada Santista. A conclusão das obras garantirá a essa região santista um complexo médico-assistencial com 152 leitos, ou seja, 100 leitos a mais do que a oferta atual do Hospital Arthur Domingues Pinto. NOVOS SERVIÇOS Com a construção de mais 2.600 m², passando para 7.600 m², o Hospital Arthur Domingues Pinto ampliará de 52 para 128 o total de leitos e ganhará uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com nove leitos, além de uma Unidade Transfusacional. Com isso, o hospital cumpre os requisitos para transformar-se em segundo nível, com condições de realizar operações emergenciais e de maior complexidade. O centro médico contará ainda com um Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI), realizando tomografias computadorizadas, densitometria óssea, mamografia e ultrassonografia. A primeira etapa da obra do complexo hospitalar da Zona Noroeste envolveu a demolição do prédio do Núcleo de Atenção Psicossocial (Naps 1) e a construção de duas edificações interligadas, de dois andares cada, num total de 1.200 m², onde hoje encontram-se instalados o Ambulatório de Especialidades (Ambesp) e o serviço de Saúde Mental. Em seguida, teve início a reforma do prédio do Ambesp e da Policlínica Areia Branca, espaço onde será instalado o novo pronto-socorro que, com 1.600 m², será o maior do Município. De acordo com o engenheiro responsável pela obra, 65% das obras do complexo médico-hospitalar já estão concluídas.