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Saúde alerta para cuidados redobrados com a dengue após as chuvas

Publicado: 17 de fevereiro de 2014
19h 13

Calor e chuvas. Essas duas condições são a somatória perfeita para acumular água parada e propiciar a proliferação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. Por isso, a Secretaria Municipal de Saúde de Santos intensifica ainda mais o trabalho de prevenção e orientação nesta semana, em função das chuvas que ocorrem desde sexta. Nesta segunda-feira (17), as equipes estiveram na Vila Mathias e Encruzilhada e nesta terça-feira (18) percorrem o Rádio Clube, na Zona Noroeste, em mais uma mutirão.

"O que pedimos para as pessoas é que se habituem, e não descuidem, de toda semana, checar ralos, potes, vasos, calhas, pneus, garrafas, bandejas de geladeiras, entre outros. É preciso conferir e limpar sempre, pois todos acumulam água e podem servir de criadouro. Isso deve ser feito realmente toda semana, pois o ciclo do mosquito, entre colocar o ovo até sair voando, é de seis dias apenas", alerta a chefe do Departamento de Vigilância em Saúde, Carolina Ozawa.

Por sua vez, a prefeitura segue com o trabalho de prevenção de forma permanente. A cidade está dividida em 10 áreas, onde atuam 170 encarregados e agentes de controle de vetores, que fazem não apenas a eliminação dos focos, bem como o controle e o trabalho de orientação junto à comunidade. A ação é realizada em vistorias diárias, casa a casa, e também em mutirões nos bairros.

Mutirões

Nesta terça-feira no Rádio Clube, o ponto de encontro, às 8h30, será em frente à unidade básica de saúde (av. Hugo Maia s/n). O último mutirão foi realizado no Campo Grande, na quarta e quinta-feira passada (12 e 13), quando foram vistoriados 2.962 imóveis e eliminados 11 focos.

Já nesta segunda-feira (17), as equipes estiveram em pontos estratégicos da Vila Mathias e Encruzilhada, onde o mapa de monitoramento das armadilhas - há 459 espalhadas pelos bairros, inclusive na área portuária - apontou maior incidência de captura de mosquitos. Elas capturam a fêmea do mosquito e apontam os locais de maior incidência, permitindo traçar melhor as estratégias de controle.

Foto: Susan Hortas