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Santos reduz mortalidade infantil ao menor índice já registrado

Publicado: 24 de julho de 2009
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A taxa de mortalidade infantil de Santos em 2008 é a menor já registrada desde que o indicador é mensurado. A informação dos índices dos municípios paulistas foi divulgada pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados), baseada em dados dos departamentos regionais de Saúde do Estado de São Paulo. O índice de Santos em 2008 foi de 12,5 óbitos por mil bebês nascidos vivos, inferior à média estadual, que atingiu 12,6. A cidade conseguiu reduzir a taxa em 21,3% na comparação com o ano de 2007, que registrou 15,9 mortes por grupo de mil. Na Baixada Santista, a redução no mesmo período foi de 10,8%. O programa Santos Criança, pelo qual todos os setores da prefeitura atuam de forma integrada na atenção à infância, propicia o desenvolvimento de ações preventivas em diversos setores. Nas unidades públicas de saúde, são diversas as medidas que contribuíram para a redução nos óbitos de crianças com até um ano de idade. O aprimoramento da assistência ao parto no Hospital e Maternidade Municipal Silvério Fontes, instalado no Complexo Hospitalar da Zona Noroeste, é apontado como um dos fatores para a queda na mortalidade infantil de recém-nascidos. Um Centro Obstétrico exclusivo para partos normais foi implementado na unidade, contribuindo para a humanização do atendimento, pois conta com a presença constante de uma enfermeira obstetra, além de ter espaço para o acompanhante da parturiente. A Maternidade adota ainda o método canguru, pelo qual os prematuros são mantidos junto ao corpo da mãe logo após o nascimento. PREVENÇÃO No Instituto da Mulher funciona a Casa da Gestante, que oferece a grávidas de risco e a adolescentes acompanhamento médico e psicossocial e exames especializados, por meio do programa de Assistência Integral à Adolescente Gestante, que também confere apoio às famílias. Já o programa Recém-nascido de Risco avalia e classifica nas maternidades públicas e privadas todos os bebês de mães residentes em Santos, considerando critérios biológicos, psicológicos e sociais. O incentivo ao aleitamento materno é outra medida de relevância desenvolvida em todas as unidades de saúde que atendem gestantes. A ampliação das equipes do PSF (Programa de Saúde da Família) de duas para 13 também favoreceu a prevenção durante a gestação e nos primeiros meses de vida do bebê, já que as visitas domiciliares dos agentes possibilitam a identificação precoce de problemas e a agilidade no encaminhamento dos atendimentos necessários. O crescimento do número de unidades que atuam com planejamento familiar também ajudou a prevenir óbitos de bebês. A prefeitura criou em 13 de julho de 2007 o Comitê Municipal de Prevenção ao Óbito Materno, Fetal e Infantil. Também concedeu às servidoras municipais a ampliação do período de licença maternidade de quatro para seis meses, o que permite às mães estender o período de amamentação e cuidados com os bebês.