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Santos participa de congresso de dst/aids em angola

Publicado: 6 de dezembro de 2005
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Os programas de controle da Aids e Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) em diversos países centralizaram os debates durante congresso promovido pela Fundação Eduardo dos Santos (FESA) em Luanda, capital de Angola, no período de 29 de novembro a 2 deste mês. Santos foi representada por um integrante da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). O 1º Congresso de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e Aids foi organizado pela Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). Participaram representantes do Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Timor Leste, São Tomé e Príncipe e Guiné Bissau. Cada país apresentou seu perfil epidemiológico para controle da doença, incluindo faixa etária e sexo mais atingidos. Paralelamente ao congresso, uma feira expôs trabalhos de prevenção desenvolvidos em empresas. INTERCÂMBIO Um representante da Coordenadoria de Promoção e Igualdade Racial e Étnica (Copire) esteve em Angola em agosto passado, para participar da 9ª Jornada Técnico-Científica. Os convites para os dois eventos foram feitos pelo cônsul de Angola, Ismael Diogo da Silva, em visita a Santos no dia 10 de junho. Naquela oportunidade, ele iniciou os contatos com a Prefeitura para que Santos se torne cidade-irmã de Luanda. O cônsul angolano elogiou o programa municipal referente ao tratamento da Aids. O Brasil mantém um termo de cooperação técnica com Angola, pelo qual transfere suas experiências para o programa de combate a DST/Aids daquele país. ANGOLA Angola tem cerca de 15 milhões de habitantes, 4 milhões dos quais na capital Luanda. A expectativa de vida é de 48 anos. Desde o aparecimento da Aids em Angola, foram registrados, até outubro deste ano, 19.196 casos da doença, sendo que a maior parte deles ocorre em pessoas de 20 a 39 anos. A alta prevalência de transmissão vertical (de mãe para filho), que é de 12% dos casos, se dá devido às dificuldades que as mulheres têm de negociar com os parceiros o uso de preservativos. Outra questão cultural, que também pode ser apontada como responsável pela alta incidência da doença, é o relacionamento poligâmico (diversos parceiros).