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Santos f.c. sedia campanha de cadastro de doadores de medula óssea

Publicado: 10 de junho de 2005
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Vou encontrar o meu irmãozinho. A frase reflete a esperança de Edney Santos Silva, de 28 anos, que há três anos descobriu que tem aplasia medular. A doença provoca a falência da medula, que pára de fabricar as plaquetas e os glóbulos brancos e vermelhos. A esperança de Edney está na 2ª Campanha de Cadastro de Doadores de Medula Óssea da Baixada Santista, que será realizada neste sábado (11), das 9 às 17 horas, no Salão de Mármore do Santos Futebol Clube (Rua Princesa Isabel, 77 – Vila Belmiro). A aplasia é uma das doenças que têm cura por meio do transplante da medula óssea, procedimento feito em vida, principalmente por membros da mesma família. Mas a maior parte dos pacientes não encontra um doador compatível na família e recorre ao registro nacional de doadores. Para participar da campanha é preciso ter entre 18 e 55 anos e assistir a uma das palestras de esclarecimento (9, 11, 14 e 16 horas). Em seguida, a pessoa doará uma amostra de sangue e, caso haja um receptor compatível, será contactada. Edney acredita que as pessoas não comparecem porque têm medo. O governo não investe nesse tipo de campanha e por isso muita gente é desinformada quanto ao procedimento da doação. A campanha é uma iniciativa do Rotary Santos Porto e da Santa Casa de São Paulo. Para o auxílio na coleta de sangue, os laboratórios de análises clínicas de Santos cederam 38 funcionários.