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Santos é referência na sétima arte com a realização do brasil.doc

Publicado: 20 de maio de 2005
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Santos vem se destacando nos últimos anos no cenário nacional como pólo da produção cinematográfica. Diretores e produtores têm escolhido a Cidade como local para a gravação de longas, curtas-metragens e minisséries. Além disso, o Cine Arte Posto 4 (localizado na orla da praia do Gonzaga), mantido pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), se tornou ponto de referência para os cinéfilos. Sempre com uma programação mensal diversificada, o cinema exibe filmes de arte e do chamado "cinema alternativo", que normalmente ficam fora do circuito comercial. Neste contexto está sendo realizada a segunda edição do ciclo de documentários Brasil.doc, com a exibição de 36 produções nacionais recentes, projetadas no Cine Arte e em vários pontos da Cidade. Durante os 28 dias de festival, iniciado no último dia 6, o público tem a opção de assistir 145 sessões, inclusive com projeções ao ar livre, de obras premiadas em festivais no Brasil e no mundo. A mostra também apresenta debates e lançamentos de livros, além de contar com a presença de diretores. Na abertura, o cineasta Carlos Nader, autor do filme Preto e Branco, ressaltou a importância do evento para a divulgação do trabalho cinematográfico. "Com a dificuldade de distribuição que existe no Brasil, é por meio de mostras como esta que se consegue divulgar um filme". Outra personalidade que prestigiou o ciclo foi o jornalista e organizador do festival É Tudo Verdade, Amir Labaki, que veio autografar seu livro É Tudo Verdade – Reflexões Sobre a Cultura do Documentário. Para ele, "a cultura cinematográfica sempre encontrou porto seguro em Santos. Nada mais natural que a Cidade agora se sintonize com a nova onda dos documentários da atual produção nacional". PLATÉIA O público também tem respondido positivamente à iniciativa da Prefeitura. "É bacana, porque antes eu tinha que ir a São Paulo para assistir esses filmes", disse a professora Wilma Vitalino, 27 anos. Já para o aposentado Manoel Louro, 73 anos, "o melhor é que são bons filmes a preços módicos". O elogio foi endossado pela professora Sigrid Sarte, 78 anos. "Qualquer iniciativa na área cultural é bem-vinda, além de ajudar a trazer o público para este segmento da sétima arte", destacou. O Brasil.doc vai até 2 de junho. Mais informações pelo telefone 3201-5031 ou no site www.cinearteposto4.com.br.