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Santos é referência em educação inclusiva

Publicado: 24 de julho de 2001
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A Prefeitura de Santos, objetivando adaptar alunos portadores de deficiência (física, cognitiva, motora e sensorial) à rede regular de ensino municipal, de acordo com as exigências da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), da Educação Nacional, incluiu 239 crianças no programa de Educação Inclusiva. O empenho da Administração, com relação a esse trabalho, coordenado pela Secretaria de Educação (Seduc), por meio da Seção Centro de Referência em Educação Inclusiva, é medido pelos seguintes dados: das 31 unidades de Ensino Fundamental (emefs), 27 atendem 156 alunos portadores de deficiências (mental, auditiva, visual, física, autismo e distúrbios da fala, entre outras) em salas de inclusão. Já 17 escolas de educação infantil (emeis) atendem 58 alunos em salas de inclusão e duas creches também contam com três salas de inclusão, com quatro alunos. As salas de apoio pedagógico, visando o atendimento ao aluno deficiente e orientação aos demais professores da unidade escolar, somam 49, distribuídas, nos períodos da manhã e tarde, em 21 emefs. A Emei Nelson de Toledo Piza oferece uma sala de apoio, no período da manhã e outra à tarde. A Emef Dino Bueno, na Encruzilhada, conta com uma sala de recursos para deficientes visuais, com máquina de escrita em braile (sistema de leitura para cegos que consiste em pontos elevados lidos com a ponta dos dedos) e computador com impressora, também em braile. Além disso, a Emef 28 de Fevereiro, no Saboó, oferece uma sala especial para deficientes auditivos, com oito alunos; e a Emef Pedro II, na Ponta da Praia, atende 13 alunos deficientes auditivos, em duas salas especiais. As escolas que não possuem sala de apoio, recebem o acompanhamento periódico de professores itinerantes de educação especial, visando um melhor desempenho pedagógico do aluno e quando não for possível a integração nas classes comuns de ensino regular, o atendimento educacional deverá ser feito em classes, escolas ou serviços especializados, como entidades parceiras da Seduc. De acordo com a Seção Centro de Referência em Educação Inclusiva da Seduc, o trabalho do professor nas salas de apoio visa o atendimento ao aluno deficiente e orientação aos demais professores da unidade escolar. CARMELITA A Prefeitura também oferece uma escola de educação especial, a Emee Profª Maria Carmelita Proost Villaça, na Av. Aristóteles de Menezes nº 11, na Ponta da Praia, com 23 salas, atendendo 210 alunos, portadores de deficiência mental. PEDRO II A Emef Pedro II, na Avenida Aristóteles de Menezes, 41, na Ponta da Praia, desenvolve atualmente o "Projeto Construindo Pontes Onde Existem Paredes", elaborado por professoras especializadas que orientam as aulas das duas salas especiais para deficientes auditivos, com 13 alunos. A unidade conta também com nove estudantes deficientes auditivos, no processo de inclusão, que frequentam classes comuns, no ensino regular, sendo que o conteúdo didático é o mesmo para todos. A Pedro II também oferece duas salas de apoio pedagógico, com professoras especializadas que realizam, quinzenalmente, reuniões de aperfeiçoamento e dão suporte aos profissionais da escola, pais, alunos e comunidade com as aulas de linguagem dos sinais, ministrada pela professora de Educação Especial, Cláudia Mafaldo. A dinâmica das aulas inclui formação de frases, jogos e interpretação de músicas. A unidade também conta com o Coral dos Anjos, formado por 35 alunos, inclusive os portadores de deficiência auditiva. Para a diretora da escola, Marlucy G. da Silva, a troca de experiência e aprendizado entre todos os alunos e professores, o esforço e a ajuda mútua são muito importantes para o crescimento individual.