Sábado também é dia dos monumentos e fontes históricas
Além do aniversário da Cidade, 26 de janeiro é também o Dia Municipal dos Monumentos e Fontes Históricas, instituído pela Lei 1.194, de abril de 1951. Santos tem mais 100 monumentos históricos espalhados pelos diversos bairros, enriquecendo o patrimônio cultural e ajudando a contar parte da história da Cidade. Há também bustos, fontes, estátuas e placas comemorativas, que registram a saga de figuras ilustres e homenageiam os primeiros imigrantes que chegaram ao Brasil. A Secretaria Municipal de Cultura (Secult), gasta em média cerca de R$ 60 mil por ano na conservação e manutenção desse patrimônio. Segundo Maria Inah Rangel Monteiro, responsável pela Conservação e Limpeza dos Monumentos, a manutenção das obras é feita periodicamente, principalmente em épocas comemorativas. Já quando há ação de vândalos e há depredação da obra, aí é necessário um trabalho de restauração com a ajuda de especialistas da Seção de Preservação de Patrimônio da Secult, explica Inah. Vários monumentos são importantes no Município, como a do fundador da cidade, Brás Cubas, na Praça da República. O Pantheon dos Andradas, no Centro Histórico, bem como a Praça Independência, no Gonzaga, que também homenageia os irmãos Andradas, em especial o Patriarca José Bonifácio. O próprio Paço Municipal recebe o nome do patriarca. A Praça Mauá dá nome ao Visconde de Mauá, que ajudou o progresso da Cidade com a instalação da ferrovia. Na praia, ao longo da orla há mais de 35 obras, desde a estátua de Vicente de Carvalho, o Poeta do Mar, à de Saturnino de Brito (idealizador dos canais de Santos), além dos monumentos em homenagem à imigração japonesa, ao Descobrimento da América (com Cristóvão Colombo). Há também obras em alusão à Maçonaria e ao Rotary Clube, entre outras. Há também logradouros importantes como a Fonte do Itororó (Monte Serrat), Fonte do Sapo (Aparecida) e a Fonte Luminosa, no Gonzaga. PRIORIDADES Para este ano, as prioridades na recuperação de monumentos históricos da Cidade, que sofreram ações de vândalos ou intempéries, são os de Brás Cubas, Bartolomeu de Gusmão (Praça Rui Barbosa, Centro), Sérgio Vieira de Mello (José Menino) e O Surfista (Posto 2).