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Roteiro histórico da fams reforça o amor pela cidade

Publicado: 11 de outubro de 2005
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Uma casa antiga com jeito de castelinho, encarapitada no alto de um pequeno morro, abriga o passado e esconde segredos em seu porão de pedra, cujo acesso é feito por um passadiço de ferro vazado, tal qual o utilizado pelos navios-piratas. Conhecer a história de Santos tem sabor de aventura e encantamento para pelo menos uma centena de crianças e jovens estudantes que semanalmente visitam o Outeiro de Santa Catarina, para desvendar um pouco da Cidade, aprender na prática o verdadeiro sentido cívico e reconhecer a importância desta terra e de seus filhos tão valorosos. Pelo menos quatro historiadores ficam à disposição da comunidade na sede da Fundação Arquivo e Memória de Santos (Fams, R. Visconde do Rio Branco, 48, Centro), que funciona no outeiro, atendendo à comunidade e acompanhando visitantes no Roteiro Histórico, com duração aproximada de duas horas. E, apesar das reprises, Maria Adelaide Bouçós, Sonia Silva, José Dionísio e Valéria Salgado não se cansam de enriquecer a história de Santos, sempre pesquisando em busca de novos detalhes e curiosidades para adultos e crianças. Realizado tradicionalmente às terças e quintas, e reprisado na quarta e sexta quando há solicitação ou presença de escolas de outros municípios, o roteiro detém-se no outeiro, onde teve início o povoado de Santos – conhecimento sobre o qual poucas cidades têm o privilégio -, seguindo então para a Casa do Trem, bebedouro de moares, Alfândega, Monumento a Brás Cubas, Conjunto do Carmo, Panteon dos Andradas, Rua XV e Bolsa do Café, terminando na Estação do Valongo. E, para reforçar os ares do passado, a agência de turismo Grão Brasil (R. do Comércio, 10) oferece contadores de história, em um Roteiro Histórico Interativo, que enfoca o começo do povoamento de Santos e o processo de colonização do Brasil. Doze personagens, entre eles Brás Cubas (fundador de Santos), D. Felipe II (rei da Espanha) e o corsário Tomas Cavendish (que atacou a Vila de Santos), além de índios, piratas, participam da encenação, que prossegue com uma luta de espadas, conversas com personagens da história local. Não é à-toa, portanto, que crianças e jovens aprendem, brincando, história, em Santos - e jamais a esquecem.