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Risco de leptospirose aumenta com inundações

Publicado: 28 de março de 2006
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Quem entrou em contato com água de inundação está correndo o risco de contrair leptospirose e deve ficar alerta para sintomas como febre e dores no corpo. A recomendação é do sanitarista da Seção de Vigilância Epidemiológica (Seviep) de Santos, Tarcísio Borges. Informar o médico deste fato, caso venha a se sentir mal, é fundamental para a condução do tratamento. A leptospirose é tratável com sucesso na primeira semana, com antiobióticos. Não é uma doença para se correr risco, diz o médico. Graças ao diagnóstico precoce, em 2005, não foi registrada em Santos nenhuma morte decorrente de complicações da leptospirose. Ao todo, a Seviep recebeu 85 notificações de suspeita da doença, com a confirmação de 11 casos. Em 2004, foram 46 suspeitas, seis confirmações, porém dois óbitos. A leptospirose é uma infecção aguda, causada pela bactéria Leptospira interrogans e transmitida pela urina de ratos. O tratamento precoce com antibióticos evita que a doença evolua para uma segunda fase, que provoca alterações imunológicas, com lesões em órgãos vitais, como rim, fígado e pulmão. Os sintomas da leptospirose são semelhantes aos da dengue, podendo ocorrer, além de febre e dores musculares (principalmente na panturrilha), dor de cabeça, vermelhidão nos olhos, prostração e, em alguns casos, icterícia (pele amarelada), vômitos e diarréia.