Reunião na capital discute situação dos moradores de rua
Representantes das secretarias de Assistência Social das cidades de Santos e de São Paulo vão se reunir nesta terça-feira (15), às 14h30, na Prefeitura da Capital. O objetivo é esclarecer que a população de rua que estaria sendo deixada na Capital por vans não é exportada por Santos, como foi divulgado em alguns veículos de comunicação, por força da declaração da presidente de uma ONG paulistana que acolhe sem-teto. A Secretaria de Assistência Social (Seas) checou a situação de Rodrigo Aparecido Dourado, citado como única vítima desta prática e constatou que ele havia sido atendido pelo plantão social municipal no dia 25 do último mês. A seguir, recebeu encaminhamento para o Albergue Noturno de Santos, na Rua Brás Cubas, 289 - Vila Nova, mas não compareceu ao local indicado. Dourado é da cidade paulista de Rio Claro, mas diz ter vindo de Santa Catarina à procura de emprego. ESTRUTURA De acordo com a Coordenadoria de Proteção Social Especial em População de Rua e Idoso (Copros-Pop), 80% dos abrigados nos equipamentos da Seas são oriundos da Grande São Paulo, interior de Minas Gerais e Norte do Paraná, atraídos pela excelente infra-estrutura da cidade, clima ameno e praias. O Programa de Atendimento à Pessoa em Situação de Rua, da Seas, atua com plantão social, atendimento psicológico, alimentação, pernoite, higienização etc. Providencia também a regularização de documentação civil e encaminhamento para os serviços do município ou de outras localidades. O Programa atende 24 horas, na Praça Iguatemy Martins, 8 - Paquetá, e os telefones são 3232-4087 e 0800-177766 (gratuito). Outro programa de grande alcance é o Educadores de Rua, responsável pelo atendimento de adultos, identificando, abordando e encaminhando as pessoas em situação de rua. É o elo entre a população e as ações da Assistência Social. Rua Júlio de Mesquita, 78 - Vila Mathias. Mais informações pelos telefones 0800-177766 (gratuito) e 3232-4086. Já o Programa Inclusão Cidadã Fênix é importante instrumento na aplicação de políticas de atendimento às pessoas em situação de rua. Os usuários atendidos recebem um salário mínimo de bolsa pelo trabalho de 6 horas diárias nas ongs parceiras. Também com atendimento 24 horas, o Abrigo Provisório da Seas atua como moradia para as pessoas de ambos os sexos, maiores de 18 anos, com vivência de rua que necessitam de um tempo maior para reorganizar suas vidas.