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Responsabilidade e informação são fundamentais para doar animais

Publicado: 10 de março de 2006
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A liberdade tem um preço alto para os animais criados dentro de casa ou em gaiolas. No último final de semana, dois passarinhos da espécie Diamante Mandarim, considerados domésticos, foram levados por seu dono ao Viveiro de Visitação Interna (VVI) do Orquidário e soltos indevidamente e sem autorização ou ciência da equipe técnica do parque. O problema da soltura aborda vários fatores, muitas vezes ignorados pela população que pensa estar fazendo o melhor para o seu animal. Uma ave doméstica solta na natureza não tem chances de sobreviver. Segundo o veterinário José Fontenelle, os pássaros que vivem em gaiola não têm a musculatura desenvolvida para voar muito, têm dificuldade para buscar o alimento e são presas fáceis para predadores. Esse foi o caso de um mandarim, que morreu ao ser vítima de um Socó de Coroa, garça cinza que se alimenta de pássaros menores. Lá não é lugar para passarinhos, pois há aves maiores, diz Fontenelle. O outro mandarim foi resgatado e permanece no setor de quarentena do parque. Felizmente, os pássaros não estavam doentes, mas de acordo com a chefia do parque, se isso acontecesse seria um problema de grandes proporções, por causa dos riscos de contaminação. A chefia esclarece, ainda, que todos os animais que chegam ao parque vão primeiramente para a quarentena, onde recebem atendimento do veterinário. O Orquidário só pode receber doações de animais silvestres, desde que haja espaço nos recintos e, mesmo assim, se forem encaminhados apenas pela Polícia Ambiental ou Ibama, por meio dos telefones 0800-132060 e 3227-5775, respectivamente. Para doar animais domésticos ou domesticados, a população pode ligar para a Coordenadoria de Proteção à Vida Animal, ligada à Secretaria de Meio Ambiente (Semam), pelo telefone 3226-8080, ramal 8120 ou 8084.