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Residência inclusiva vai abrir as portas aos deficientes

Publicado: 15 de agosto de 2013
15h 12

“A residência inclusiva vai tirar o deficiente da invisibilidade das instituições, estamos conquistando a cidadania”. O desabafo da presidente do Condefi (Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência), Naira Rodrigues, dá a noção da importância desse novo equipamento público que está prestes a ser instalado.

A Seas (Secretaria de Assistência Social) vai contar com duas unidades: uma na Casa do Paraplégico e outra que está em fase de negociação.

A apoiadora institucional para São Paulo da Secretaria dos Direitos Humanos, do governo federal, Vilma Roberto, contou as experiências em Bauru e Araraquara, onde esse serviço já funciona e os próprios assistidos participam de todas as decisões, desde a cor do mobiliário adaptado até a independência de passear, sempre com a devida supervisão técnica.

Se o surgimento da residência inclusiva foi aplaudido no seminário sobre o assunto, promovido pelo Condefi na UniSantos na quarta-feira, a secretária de Assistência Social, Rosana Russo, mostrou um pouco do tamanho do desafio. Um deles será o custeio do programa.

A União vai repassar R$ 10 mil/mês e o estado R$ 5 mil/mês. À prefeitura caberá a contrapartida para manter uma equipe multidisciplinar 24 horas, responsável por até 20 deficientes de 18 a 59 anos. A portaria interministerial 3/12 prevê a atuação conjunta da Seas com a Secretaria Municipal de Saúde de na residência inclusiva.

Foto: Rê Sarmento