Remoção dos escombros do edifício moulin rouge está concluída
A remoção dos escombros do edifício Moulin Rouge (Rua Goiás, Gonzaga), que desabou em março de 1990, terminou. Em menos de um mês, a limpeza que ficou a cargo da empresa Fortnort Desenvolvimento Ambiental e Urbano, contratada pela Prefeitura por meio de licitação, foi concluída. Agora, a empresa termina a fase de terraplenagem, uma vez que o material que se acumulava no terreno já foi retirado. Duas máquinas pesadas (retroescavadeira e escavadeira) e 15 funcionários da empresa contratada trabalharam, ininterruptamente, desde meados de janeiro. Para os moradores dos arredores, a remoção do entulho está sendo encarada como um alívio. Estava cheio de ratos, era um horror. Felizmente, este problema foi resolvido, comentou a proprietária da loja de Material de limpeza Galeon, Marcia Martins, que fica em frente ao terreno. Da mesma forma o funcionário do edifício Guanabara 9, Alexandre Ferreira de Lima, também foi enfático ao comentar os problemas que ocorriam pelo acúmulo de lixo no lugar. Muitos gatos, baratas, caramujos. Era um inferno. Prejudicava muito a vizinhança. Estamos, mesmo, aliviados com a limpeza feita pela Prefeitura, disse. ESCOLA A idéia para a utilização do terreno é a construção de uma escola municipal, que atenderá alunos de educação infantil e ensino fundamental. O projeto arquitetônico da nova escola será elaborado pela Prodesan. HISTÓRIA O Moulin Rouge, com nove andares, tinha 36 apartamentos. Desabou na noite de 22 de março de 1990, quando estava na fase final de construção. Quatro operários que dormiam na obra morreram soterrados. Cinco meses depois da tragédia, uma comissão técnica da Prefeitura concluiu que ocorreram falhas na estrutura e no dimensionamento das peças de segurança. A Construtora e Incorporadora Concórdia, responsável pelo edifício, foi extinta. A Administração Municipal providenciou a expropriação amigável de quatro lotes afetados (números 141, 143, 145 e 147 da Rua Goiás) pelo desmoronamento, processos concluídos entre o final de 2004 e 2005. Com isso, a Prefeitura pôde assumir a posse legal do espaço e tomar as providências para a solução do problema.