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Redução da mortalidade materna e infantil é tema de seminário

Publicado: 11 de abril de 2008
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A Secretaria de Saúde promove neste sábado (12), das 8 às 17h , na Associação dos Médicos de Santos, o ‘1º. Seminário Pacto Pela Vida’, que abordará a redução da mortalidade infantil e materna em Santos e as metas do milênio. O encontro reunirá especialistas da região, como a co-diretora do Centro de Lactação de Santos, Keiko Teruya, e também da Capital, como o diretor do Hospital Leonor Mendes de Barros, Corintio Mariani Neto, que ministrará duas palestras: ‘O papel do obstetra da redução da mortalidade infantil’, às 13h, e ‘Por que ser Hospital Amigo da Criança’, às 15h30. No seminário, que contará com abertura do secretário de Saúde, Odílio Rodrigues Filho, serão apresentados dados sobre a evolução da mortalidade infantil em Santos nos últimos dez anos. Santos reduziu a mortalidade tardia, que é de um mês a cinco anos, com investimento em saneamento básico, incentivo à amamentação, vacinação e ampliação das unidades básicas. Para baixar o índice a um dígito e reduzir o óbito neonatal é preciso outro tipo de ação, explicou a pediatra da coordenadoria de Saúde da Criança e do Adolescente, Regina Braghetto, lembrando que o índice na década de 1990 era de 33,9 mortes para cada mil nascidos vivos e no ano passado ficou em 15,3. O encontro é uma iniciativa do Comitê Municipal de Prevenção ao Óbito Materno Fetal e Infantil – instituído através do decreto nº 4.680 de julho de 2007 – e do Programa de Recém-nascido de Risco. A realização é do ‘Santos Criança’ e o apoio da Unimed Santos. A Associação dos Médicos fica na Avenida Ana Costa, 388 - Gonzaga. PRÉ-NATAL E ASSISTÊNCIA Como estratégia para fortalecer as ações de vigilância, a Secretaria de Saúde vem reorganizando o atendimento na Casa da Gestante, que funciona dentro do Instituto da Mulher com um ginecologista, duas enfermeiras, duas assistentes sociais e três psicólogas. Mais um ginecologista está sendo contratado para fazer avaliação de risco obstétrico, tanto na Zona Noroeste como na Zona Leste, visando adoção de uma nova rotina de pré-natal. Queremos uma vigilância mais criteriosa às gestantes de médio e alto risco, com retornos mais breves e exames mais específicos para o risco que ela carrega, destacou o coordenador de Saúde da Mulher, Gilberto Moreira Melo. Também há necessidade de contratação de mais dez médicos para a rede básica e outros seis para o Hospital Maternidade Silvério Fontes.