Recolher dejetos de animais é tarefa dos munícipes
Uma simples caminhada pela areia da praia poderá deixar o banhista exposto ao risco de contrair o bicho geográfico, infecção que provoca uma coceira intensa e manchas avermelhadas. É uma consequência da irresponsabilidade de muitos munícipes que insistem em levar animais para a faixa de areia, embora seja constante a ação da Guarda Municipal para coibir os abusos. Para a Coordenadoria da Seção de Vigilância e Controle de Zoonoses da Prefeitura está faltando uma conscientização maior das pessoas com relação aos problemas causados pelas fezes de animais, principalmente na área da praia destinada aos banhistas. O desrespeito às normas de higiene também pode ser comprovado nas ruas, onde as fezes de cães e gatos são deixadas em vias públicas, pois não são recolhidas pelos donos dos animais. Fora da orla da praia a situação também é preocupante, porque são poucas as pessoas que utilizam uma pá e uma haste para recolher os dejetos. A maioria acha que porque paga impostos cabe à Prefeitura a tarefa de zelar pela higiene das calçadas. O inspetor Messias da Guarda Municipal lamenta que algumas pessoas continuem desrespeitando a Lei de 20 de junho de 1985 que proíbe a presença de cães na areia da praia. "Os abusos continuam e parecem que sempre são as mesmas pessoas, que esperam a presença do guarda municipal para retirar o animal da areia", explica o inspetor Messias, lembrando que a proibição está na cartilha elaborada pela GM.