Quinta-feira é o dia nacional de combate à sífilis
Caminhando para a Eliminação da Sífilis Congênita. Este é o tema do encontro promovido nesta quinta-feira (19) pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para médicos, enfermeiros e técnicos que lidam com gestantes e recém-nascidos. O objetivo da iniciativa - promovida neste Dia Nacional de Combate à Sífilis - é diminuir o preconceito em relação às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e mobilizar o poder público e a sociedade para eliminar a sífilis congênita, passada da mãe para o bebê. Durante o evento serão abordados, em sete palestras, aspectos clínicos da doença, os riscos para o recém-nascido (RN), o tratamento durante a gestação e ainda dados epidemiológicos da sífilis na Cidade, no Estado de São Paulo e no Brasil. Também serão destacados o aprimoramento da triagem, notificação e acompanhamento da gestante e do RN em Santos. O Dia Nacional de Combate à Sífilis foi instituído em setembro, durante o 6º Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e o 2º Congresso Brasileiro de Aids, realizado em Santos. A data passará a ser comemorada, anualmente, no terceiro sábado de outubro. O encontro é uma parceria da Seção de Prevenção (Spredin), da Coordenadoria de DST/ Aids e Hepatites, com a Seção de Vigilância Epidemiológica (Seviep), da Coordenadoria de Vigilâncias. As palestras serão apresentadas a partir das 8h30, no Espaço Gobatti (Avenida Ana Costa, 178). SÍFILIS A sífilis congênita é provocada pela infecção do feto pelo Treponema pallidum, bactéria causadora da sífilis. A infecção ocorre por meio da placenta mãe, caso esteja infectada pela doença. A sífilis tem cura quando o tratamento é realizado de forma adequada, com o uso de penicilina, disponível na rede pública de saúde. Se a doença não for tratada adequadamente durante a gravidez, pode provocar a morte do bebê, ou deixar seqüelas, como má formação óssea, surdez e problemas neurológicos.