Qualidade do ar em santos está entre as melhores do estado

Localização geográfica, índice pluviométrico e arborização são alguns dos fatores responsáveis pela boa qualidade do ar em Santos. De acordo com a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), os níveis de poluentes (fumaça e dióxido de enxofre) diminuem a cada ano no Município. A fumaça emitida por indústrias, veículos a diesel e pela queima ao ar livre, no ano passado, teve 21 microgramas por metro cúbico (µg/m3 ), sendo que em 1999 esse número chegava a 36 µg/m3. Santos ficou bem abaixo da cidade de Campinas, que teve uma média de 38 µg/m3 .O padrão anual é de 60 µg/m3. Já o poluente dióxido de enxofre, gás emitido por indústrias e veículos, alcançou uma média de 10 µg/m3 em 2003, sendo que o máximo permitido é 80. O município equiparou-se as cidades como Jundiaí, também com 10µg/m3, e Cerqueira César, com 11 µg/m3. O município que teve o nível mais elevado, no interior do estado, foi Paulínia (bairro Cascata) que chegou a 24 µg/m3. A estação medidora em Santos é do tipo manual e foi instalada na Praça Coronel Fernando Prestes, bairro do Estuário. A Cetesb classifica a qualidade do ar como boa, regular, inadequada, má, péssima e crítica. 2004 Pela avaliação mensal feita pela companhia estadual, de janeiro a julho deste ano a qualidade do ar na Cidade recebeu a mesma classificação: boa. A Cetesb realiza a análise no Município desde 1988 e Santos nunca ficou na condição de inadequada, em relação ao ar. O poluente monitorado (poluição industrial e veicular) e a fumaça são medidos durante 24 horas e a cada seis dias. O material coletado é analisado nos laboratórios da Cetesb, onde são avaliados e comparados com os padrões estabelecidos pela legislação ambiental.