Projeto Feira Livre conscientiza santistas sobre a dengue

O Grupo de Informação, Educação e Informação (IEC) realizou, nesta quinta-feira (23), o Projeto Feira Livre, no bairro Vila Belmiro (R. Álvares Cabral). A ação buscou orientar a população com a entrega de panfletos e esclarecimento de dúvidas.

“Estes bairros mais turísticos, como a Vila Belmiro, recebe muitas pessoas por ter muitos imóveis de veraneio e casas ou apartamentos para alugar, então reforçamos os cuidados, principalmente por se tratarem de imóveis para locação que estão, muitas vezes, sem vistoria por estarem fechados a muito tempo. Então orientamos a população em geral para manterem estes cuidados com os imóveis”, explicou Vinícius Câmara, agente do IEC.

O profissional destacou a feira como um lugar de grande alcance de público, por se tratar de um local de alta circulação, muitas vezes é frequentado por senhoras e donas de casa, auxilia na disseminação das informações e promove os cuidados com os munícipes.

“Eu acho que as ações de incentivo da Prefeitura estão indo muito bem, vejo que diminuíram os casos, e isso é ótimo. Eu já tive dengue, e hoje eu busco manter, principalmente, os vasos de planta sem água e a bandeja atrás da geladeira sempre limpa”, explicou Iraci Ivo, 67, aposentada.

COMO LIMPAR?

Os ralos localizados em ambientes externos, como nas áreas comuns dos edifícios e nos quintais de casa, devem ser tratados duas vezes por semana, com sal grosso ou água sanitária. É importante que a sujeira acumulada nos ralos e ao redor deles também seja removida com escova, água e sabão para eliminar eventuais ovos do mosquito, que não são visíveis a olho nu.

Esse procedimento pode ser usado nos ralos que ficam dentro de casa e não são do tipo abre e fecha, que é o mais recomendado para manter o mosquito longe da sua família.

Já os pratinhos de plantas não bastam estar secos. É importante lembrar que um ovo do Aedes pode sobreviver por até um ano em uma superfície seca até que encontre condições favoráveis para eclodir (água + calor).

ESTRATÉGIAS DE SANTOS AO ENFRENTAMENTO AO AEDES AEGYPTI – ANO INTEIRO

Brigadas contra o Aedes - Nas escolas municipais e estaduais, há funcionários treinados pelo CCZV para o olhar atento aos locais que podem apresentar risco de proliferação do Aedes aegypti e eliminação imediata dos potenciais criadouros

Casa a Casa - programa de visitação de rotina aos imóveis

Mutirão - varredura realizada semanalmente em algum bairro da Cidade

Visitas aos imóveis especiais e pontos estratégicos - locais visitados mensalmente imóveis especiais: grande circulação de pessoas - escolas, hotéis, shopping centers Pontos estratégicos: mais risco de criadouros - borracharias, oficinas, ferros-velhos, cemitérios, obras

Nebulização - aplicação de inseticida no entorno da residência de pessoa infectada para combater o mosquito já na fase adulta, quando está transmitindo as doenças

Armadilhas - Santos possui 481 armadilhas distribuídas por toda a Cidade, monitoradas semanalmente, que mostram o índice de infestação de mosquito no local

Acompanhamento epidemiológico - notificação e investigação de todos os casos de doenças transmitidas pelo Aedes pela Vigilância Epidemiológica

Atividades Educativas - atividades educativas nas ruas, escolas, palestras em empresas e instituições, pedágios em diferentes pontos da Cidade, participação em eventos, estandes temáticos e reuniões em condomínios

Monitoramento com drones em locais de difícil acesso
Atendimento a denúncias - feitas na Ouvidoria Municipal pelo telefone 162 ou www.santos.sp.gov.br/ouvidoria

Esta iniciativa contempla o item 3 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU: Saúde e Bem-Estar. Conheça os outros artigos dos ODS

Fotos: Raimundo Rosa