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Projeto da sms é apresentado em águas de lindóia

Publicado: 2 de julho de 2008
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A experiência da aplicação do quesito raça/cor nos serviços da SMS (Secretaria Municipal de Saúde) será apresentada na ‘1ª. Oficina de Trabalho para Participação Social, Ouvidoria e Saúde da População Negra’, que será realizada nesta quinta-feira (3) e sexta-feira (4), em Águas de Lindóia, no interior de São Paulo. A coleta já foi implementada em toda a rede básica e a idéia é que seja estendida para a rede de especialidades. Com a iniciativa, o próprio paciente responde, na hora do atendimento em uma unidade de saúde pública, em qual etnia está enquadrado: negro, pardo, branco, amarelo ou indígena. Com a coleta poderá ser mapeada a questão da vulnerabilidade de doenças que têm recorte étnico racial. A comunidade negra, por exemplo, é mais suscetível à anemia falciforme e hipertensão, ao passo que a população branca apresenta maior incidência de câncer de pele e talessemia. A oficina contará com representantes dos conselhos municipais e estaduais de Saúde, universidades, movimentos sociais e da população negra, além de ouvidorias do SUS (Serviço Único de Saúde). A implementação do quesito raça/cor na prefeitura teve início em novembro de 2006 e foi sistematizada pelo Decreto 4.718, de 20 de dezembro de 2006. Mais de 400 profissionais foram capacitados quanto aos critérios e metodologia de preenchimento dos dados. De acordo com Censo Demográfico de 2000, do IBGE, a Baixada Santista é a região administrativa do Estado de São Paulo com maior concentração de negros, 34,8%. Entre as nove cidades da Região Metropolitana, Santos registra 21,2%. A cidade com maior concentração é Cubatão, com 51,8%.