Programa vai combater crack e drogas
A prefeitura apresentou, na última sexta-feira (15), plano completo para aderir ao programa Crack é Possível Vencer, do Governo Federal, que vai garantir parte dos recursos financeiros para o custeio de ações de combate ao crack e outras drogas.
Para desenvolver o programa, o prefeito Paulo Alexandre Barbosa criou no dia 19 de fevereiro um comitê intersetorial, com a participação do seu gabinete e secretarias de Assistência Social, Saúde, Cidadania e Segurança, que tem realizado reuniões semanais para discutir as ações necessárias.
A estrutura solicitada visa garantir o atendimento de usuários de drogas e moradores de rua, reforçando, principalmente, o encaminhamento para o tratamento. “Hoje, temos vagas que ficam ociosas para o tratamento em clínica terapêutica com as quais mantemos convênio, por isso queremos reforçar o atendimento na rua e a abordagem para que essas pessoas sejam incluídas nos programas”, explica o secretário de Saúde, Marcos Calvo.
A previsão é para início das ações já no segundo semestre. Agora, o projeto da prefeitura será analisado pelo Governo Federal, que tem prazo de 30 dias para aprovar as ações e iniciar as assinaturas dos termos de adesão ao programa.
Atendimento integrado
O tratamento para os dependentes químicos vai ser desenvolvido de forma completa, permitindo a recuperação e reinserção social. A abordagem é a porta de entrada nos serviços públicos e para cada condição encontrada é preciso ter uma ação específica.
“Quanto mais oferecemos a abordagem, mais precisamos dos serviços de retaguarda. Quando falamos de população de rua, estamos falando de crack, de pobreza e de outros transtornos mentais. Para cada situação há uma abordagem e um encaminhamento diferente, por isso, precisamos de um leque de ações para atender à diversidade de demandas”, explica a Secretária de Assistência Social, Rosana Russo.
O secretário de Saúde, Marcos Calvo, ressalta a necessidade do funcionamento pleno do programa para garantir melhores resultados. “Esta é uma abordagem diferente, pois se trata de um paciente resistente. Ele começa a ser atendido nas abordagens do Consultório de Rua e vai passando para o acolhimento, onde começa uma desintoxicação, até a hora de entrar em comunidade terapêutica.”
Estrutura
1 Creas – Centro de Referência de Assistência Social
50 vagas de acolhimento para pessoas de rua
1 Consultório de Rua – unidade volante com equipe de abordagem
2 Unidades Caps Álcool e Drogas modalidade 3 para funcionar 24 horas
2 Unidades de acolhimento transitório com adulto
1 Unidade de acolhimento transitório uma infanto-juvenil
30 vagas para comunidade terapêutica
1 Base móvel
2 viaturas
2 motos
20 câmeras fixas
300 spray de pimenta
50 armas tayser
40 Guardas Municipais capacitados