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Programa municipal recebe certificado como exemplo de tecnologia social

Publicado: 5 de março de 2008
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A prefeitura recebeu nesta quarta-feira (5) o certificado Tecnologia Social 2007 da Fundação Banco do Brasil, pelo Programa de Inclusão Cidadã Fênix, desenvolvido pela Secretaria de Assistência Social (Seas), em parceria com organizações não-governamentais e entidades beneficentes do município desde agosto de 2007. A certificação reconhece a qualidade do programa e o inclui num banco de tecnologias bem sucedidas que servem de exemplo para todo o país. O gerente regional do Banco do Brasil, André Renato Fortino, entregou o certificado ao prefeito João Paulo Tavares Papa, no Palácio José Bonifácio. A Fundação promove anualmente um concurso na área de tecnologia social, identificando e avaliando modelos que podem ser aplicados em todo o território nacional em áreas variadas, como assistência social, educação, saúde, preservação ambiental, entre outras, explicou Fortino. O certificado é assinado pelas três instituições parceiras no concurso: Fundação, Petrobras e Unesco, e ressalta que a experiência santista passa a fazer parte do Banco de Tecnologias Sociais disponível no site www.fundacaobancodobrasil.org.br. O programa santista foi um dos 120 selecionados no concurso nacional, que recebeu 782 inscrições em 2007. O prefeito afirmou: poucos munícipes sabem do grande esforço que é desenvolvido pelas equipes municipais na questão da população de rua. Participaram da entrega os gerentes Francisco Parrilha, Joaquim Sando, Ana Lúcia Tunes e Luciano Gomes, o titular da Seas, Carlos Teixeira Filho, e equipe. COMO FUNCIONA O Cidadã Fênix promove a inclusão social de pessoas que vivem nas ruas da cidade, e tem registrado casos de total recuperação, num exemplo bem-sucedido de trabalho em rede entre prefeitura e 15 entidades, entre as quais a Sociedade Albergue Noturno, o Centro Espírita Ismênia de Jesus, a Cruzada das Senhoras Católicas e o Centro Evangélico de Apoio à Vida. Implementado em agosto de 2005, é direcionado a pessoas que vivem na cidade há mais de um ano, que passam a trabalhar seis horas diárias em ong ou instituição integrante da rede social do município. Recebem bolsa-auxílio de um salário mínimo e cesta básica mensal, além de acompanhamento social intensivo, sendo exigido que completem o ensino formal. Todas as medidas visam resgatar sua dignidade e auto-estima. Segundo a Seas, 130 pessoas já passaram pelo programa, e após o período de estágio, que dura 18 meses, cerca de 40% foram efetivados como funcionários das ongs, com registro em carteira.