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Programa Família Acolhedora completa 21 anos de atividades em Santos

Publicado: 3 de dezembro de 2024
15h 50

Os 21 anos de atividade do programa Família Acolhedora em Santos foram comemorados na manhã desta terça-feira (3), com a participação de famílias ligadas ao serviço, equipe de trabalho e autoridades do Município.

Roda de conversa e apresentação de balé fizeram parte da programação realizada na Universidade São Judas, campus Unimonte (Vila Mathias).

Criado em dezembro de 2003, o serviço é destinado a crianças e adolescentes temporariamente afastados da família de origem, mediante medida protetiva. Estas crianças permanecem na residência das famílias acolhedoras cadastradas até que possa haver a reintegração familiar ou a adoção. O programa soma 215 crianças encaminhadas e sete famílias cadastradas atualmente.

ALTERNATIVA

O serviço é uma alternativa ao acolhimento institucional, garantindo o direito à convivência familiar e comunitária às crianças e aos adolescentes.

Presente à comemoração e mostrando que já acompanhou de perto um exemplo do que o serviço proporciona, a vice-prefeita Renata Bravo, reconhece os benefícios. “Entendi o quão intenso é o processo e quão corajosas são essas famílias que empenham muito amor, dedicação e cuidado com as crianças. É gratificante vê-las sendo bem cuidadas e ter a certeza de que tiveram um encaminhamento correto para suas vidas, seja retornando para as suas famílias ou sendo adotadas por outras”, afirmou ela, cuja irmã já apadrinhou duas crianças.

Para a vice-prefeita, o ideal seria que não existissem mais casos de violação, mas a partir do momento em que eles ocorrem, cabe ao Município desenvolver a melhor maneira de acolher e amenizar os traumas causados na vida dessas crianças.

Destacando que Santos é uma das cidades pioneiras no serviço, a secretária adjunta de Desenvolvimento Social do Município, Rayssa Barja, faz um convite para que novas famílias façam a adesão.

“Desejo que as pessoas vençam o estereótipo do ‘não é meu’. Essas crianças vêm de uma vivência muito sofrida; com responsabilidade, espero que novas famílias se abram a conhecer o serviço e possam contribuir e colaborar conosco, porque precisamos de mais famílias fazendo o acolhimento”.

Quem decide acolher passa a contar com uma rede de apoio à disposição, como explica a chefe da Seção da Família Acolhedora, Suzana Rosário.

“Contamos com uma equipe técnica de psicólogos, assistentes e operadores sociais, que fazem o atendimento individual e em grupo com essas famílias acolhedoras, além de dar o suporte às famílias de origem através da rede socioassistencial”.

O serviço é gerenciado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds) e patrocinado com recursos do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.

FAÇA PARTE

O interessado pode escolher sexo e a faixa etária que pretende acolher. O acompanhamento da equipe técnica se manterá durante o processo do acolhimento ao desligamento da criança ou adolescente. Confira mais informações e o formulário de inscrição aqui.

Esta iniciativa contempla o item 16 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU: Paz, Justiça e Instituições Eficazes. Conheça os outros artigos dos ODS.