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Proeco ativa oficina inédita para confecção de instrumentos de percussão

Publicado: 19 de abril de 2006
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Confeccionar não apenas instrumentos de percussão, como alfaia, caixa, zabumba e xequerê, mas também os próprios materiais necessários para a produção das peças, tendo como professores músicos de renome na área, vindos especialmente do Nordeste. Setenta jovens carentes da Zona Noroeste vão ingressar no mundo da música graças à Oficina de Construção de Instrumentos, inédita na região, que o Projeto Educacional de Conscientização e Orientação (Proeco) ativa oficialmente no próximo dia 25. A Fundação Arquivo e Memória de Santos (Fams) é parceira dessa ong, promovendo atividades educacionais e culturais de resgate da história, e oferecerá suporte informativo para a oficina. Uirá da Fonseca Leão, paraibano residente no Rio de Janeiro, com grande conhecimento na confecção de instrumentos de percussão, e o músico Léo Mello, oriundo de São Luís (Maranhão), com larga experiência em Maracatu (termo africano que significa dança ou batuque) se responsabilizarão pelas aulas, que prosseguem no período de 26 a 28 deste mês, e continuam depois aos finais de semana, durante o restante do ano. Eles estiveram neste fim de semana em Santos, para conhecer o Proeco e formalizar a oficina. Uirá participou de diversos projetos sociais, tanto no País como na Alemanha, e Léo é considerado um expert em maracatu e maculelê, cabendo-lhe ainda a tarefa de agregar as atividades de arte popular promovidas pela ong, voltadas à valorização das diferentes culturas, em especial a nordestina. De acordo com Valéria Rosemberg, diretora do Proeco, os adolescentes aprenderão inicialmente a produzir os equipamentos necessários para depois confeccionar instrumentos, a maioria com madeira e couro, a exemplo do alfaia, zabumba, tambor e pandeirão, além de pau-de-chuva e xequerê, que utilize cabaça e miçangas.