Seu navegador não possui suporte para JavaScript o que impede a página de funcionar de forma correta.
Conteúdo
Notícias

Prodesan encerra o 1º semestre com o menor índice de acidentes

Publicado: 21 de agosto de 2003
0h 00

A Prodesan encerrou o primeiro semestre de 2003 com o menor índice de acidentes de trabalho desde 1997, época em que a empresa passou a ser dirigida pela atual Administração. Dos registros, constam apenas duas ocorrências de acidentes de trabalho entre janeiro e junho deste ano, cerca de 97,6% inferior ao apurado há sete anos, quando 85 empregados se acidentaram no mesmo período. Essa porcentagem representa uma evolução qualitativa na preocupação e conscientização dos trabalhadores, já que o quadro de funcionários não acompanhou essa redução ao diminuir 59,7%, de 2.127 para 857 contratados. Se fosse mantida a mesma proporção, o seis primeiros meses de 2003 fechariam com 34 acidentes, cerca de 3,99% do número atual de empregados, em vez dos 0,23% mantidos nos últimos seis meses. A informação consta do levantamento promovido pelo Departamento de Recursos Humanos, através da sua Unidade de Saúde Ocupacional, a quem cabe gerenciar a emissão das guias de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). De acordo com o quadro comparativo, elaborado pelo DRH-SO, a empresa reduziu bruscamente o número de funcionários acidentados, a partir de 1999, um ano após desativar o Departamento de Limpeza Urbana (DLU), em abril de 1998, ao terceirizar os serviços para a nova concessionária contratada pela Prefeitura. QUEDA GRADATIVA A partir do segundo trimestre de 1998, a empresa concentrou seus serviços em construção civil, pavimentação e produção de asfalto, (além de informática, arquitetura e planejamento urbano), três atividades com altos índices de acidentes. Mesmo assim, o número de ocorrências vem diminuindo gradativamente desde 1999. Esse fato vem acontecendo, segundo o técnico em segurança do trabalho Luiz Carlos Pascoal, em função da conscientização dos trabalhadores. Naquela época, a unidade também desenvolvia cursos de treinamento, reciclagem e integração, e os 3,99% de acidentados era um índice aceitável se comparados ao padrão médio de outras empresas do ramo, ao número de funcionários (2.127) e ao alto grau de risco a que estavam expostos nas 2,5 milhões de horas trabalhadas, observou. No primeiro semestre de 1997, a Prodesan manteve um número médio mensal de 2.127 funcionários, dos quais 85 se acidentaram: 75 nos locais de trabalho e 10 durante o trajeto. No ano de 1998, com 35,7% de empregados a menos na média semestral, o número de CATs emitidas recuou apenas 18,8%. Respectivamente, o período representou 1.367 contratados e 69 acidentados. Isso deve-se ao fato que nos três primeiros meses daquele ano, o DLU ainda estava em funcionamento. De 1999 em diante, o esforço do DRH-SO, aliado à compreensão e empenho dos trabalhadores tem proporcionado bons resultados. Com uma variação pequena entre a média mensal do número de funcionários contratados nos primeiros semestres, entre 1999 e 2003, (respectivamente 769, 968, 911, 849 e 857), o número de acidentes caiu 71,4% em relação a 99 (de sete para dois), 81,8% se comparado ao ano 2000, com 11 CATs, 77,7% em confronto aos nove casos de 2001 e 66,6% se contraposto às seis ocorrências de 2002.