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Presença de pombos pede cuidados com a limpeza

Publicado: 24 de junho de 2004
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A grande quantidade de embarque de grãos no Porto, nesta época do ano, costuma aumentar o número de pombos na Cidade, que podem ocasionar algumas doenças se estiverem contaminados. Segundo a Seção de Vigilância e Controle de Zoonoses (Sevicoz) da Prefeitura Municipal de Santos, o grande problema dessas aves são suas fezes, quando ressecadas, porque liberam um pó repleto de fungos. A inalação de microorganismos presentes nessas fezes podem provocar histoplasmose, uma doença respiratória. A grande preocupação é com os trabalhadores portuários, principalmente com os que trabalham em armazéns fechados, mais propensos a acumularem fezes secas dessas aves. Por esse motivo, é preciso tomar algumas precauções na hora da limpeza dos dejetos desses animais. De acordo com a Sevicoz, a pessoa deve usar máscaras faciais e recomenda-se que as fezes estejam umedecidas por 40 minutos com solução de água e cloro ou hipoclorito (água sanitária), e, se possível, em um local arejado. A Sevicoz faz um trabalho preventivo e ressalta que não são todos os pombos que estão doentes. Essas aves causam perigo se estiverem infectadas com protozoários das doenças, como, por exemplo, o da toxoplasmose, que só contamina o ser humano se este comer a carne crua do pombo. Outro cuidado é com as caixas d’água, pois se destampadas facilitam a contaminação da água pela bactéria causadora da salmonelose, transmitida pela fezes dessas aves. Dentre as doenças estão a meningite criptocócica e as dermatites, irritações na pele provocadas pelos piolhos encontrados em pombos. A Sevicoz aconselha, também, que não se deve alimentá-los, tanto para não sujar as vias públicas como para diminuir sua proliferação. A espécie de pombo mais comum é a Columba livia, típica de áreas urbanas, que pode viver de três a cinco anos. Em boas condições de abrigo e alimento, a fêmea pode ter de quatro a seis ninhadas por ano.