Prejuízo com atos de vandalismo passa de r$ 350 mil por ano
A ação irresponsável de vândalos continua causando prejuízos à Prefeitura e, principalmente, à população, que paga seus impostos e vê seu dinheiro utilizado para recuperar o patrimônio público destruído. Apesar da fiscalização da Guarda Municipal, marginais conseguem no dia a dia destruir o patrimônio público com pichações em muros de escolas e creches, destroçando bancos instalados em praças, fontes e na orla da praia, banheiros públicos, furtos de bocas-de-lobo, tampas de poços de visita, danos em lixeiras, além de outros equipamentos. Nos últimos meses a atuação dos vândalos tem se voltado para o furto de bocas-de-lobo. Em média, são levadas cerca de 90 por mês, ocasionando um prejuízo para a Prefeitura de R$ 18 mil, com a reposição das peças. Cada boca-de-lobo de ferro custa R$ 200,00 e estão sendo repostas pela Secretaria de Obras e Serviços Públicos (Seosp) na medida que a população denuncia o furto do equipamento. Como ocorre na maioria dos casos, o ato acontece durante a madrugada, sem a presença de testemunhas. Acredita-se que as peças levadas pelos marginais são negociadas com ferros-velhos que pagam R$ 0,30 por quilo. Cada boca-de-lobo pesa 15 quilos. O furto rende ao marginal R$ 4,50, sendo que o prejuízo para a população é incalculável, principalmente em termos de segurança, já que o número de vítimas tem aumentado consideravelmente em razão de quedas nos buracos surgidos em razão da ausência da boca-de-lobo. A Prefeitura, por meio da Seosp, gasta mensalmente entre R$ 30 mil e 40 mil na recuperação de equipamentos destruídos ou danificados por vândalos. Por ano, o prejuízo atinge a cifra superior a R$ 350 mil, valor suficiente para a construção de novas escolas, creches, reurbanização de praças e ruas. A ação dos marginais pode ser coibida com a ajuda da população. Para colaborar, o munícipe deve denunciar os furtos, destruições e depredações do patrimônio público pelo telefone de atendimento ao Munícipe: 0800-112056. A ligação é sigilosa.