Prefeitura propõe 7,5% de reajuste no salário e auxílio alimentação
Em nova rodada de negociação salarial, a prefeitura ampliou a proposta de reajuste salarial e no auxílio alimentação dos servidores de 6% para 7,5%. O anúncio foi feito pelo secretário municipal de Gestão, Fábio Ferraz, durante reunião na manhã desta segunda (10) com representantes do Sindest (Sindicato dos Servidores Municipais Estatutários de Santos).
Os índices são os maiores apresentados pela administração municipal nos últimos nove anos. “Esta nova proposta é resultado de um amplo esforço da prefeitura para seguir a política de valorização do servidor. Ela repõe a inflação registrada no período de 12 meses (5,26%, segundo o INPC) e dá um ganho real de mais de 2%”, explica Ferraz.
O secretário lembra que o índice de comprometimento de gasto com pessoal da prefeitura chegou no final de 2013 em 50,6%, muito próximo do limite prudencial de 51,3% previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal. Com o reajuste de 7,5%, o auxílio alimentação passará dos atuais R$ 310,86 para R$ 334,18.
Também está mantida a proposta do acréscimo de 39,72% na cesta básica, o maior índice oferecido na história da administração, que aumenta o valor de R$ 143,14 para R$ 200,00, beneficiando 10.196 servidores da ativa e 2.500 aposentados e pensionistas.
Outra garantia dada aos representantes do funcionalismo é a manutenção do acréscimo de 0,25% ao ano (até 2016) na contribuição patronal para a Capep-Saúde. Desta forma se chegará em três anos no índice definitivo de 4%. A proposta apresentada será apreciada na noite desta segunda (10) em assembleia do Sindest.
A administração municipal espera concluir a negociação salarial até sexta-feira (14) para que o pagamento dos salários reajustados seja feito em 25 de fevereiro, dentro da data-base da categoria. De acordo com o IBGE, o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) fechou em janeiro em 5,26%. Assim, a proposta de reajuste está 2,3% acima da inflação dos últimos 12 meses
Proposta da prefeitura
Salário – Reajuste de 7,5% (acréscimo anual de R$ 51,4 milhões na folha).
Auxílio alimentação – Reajuste de 7,5% (acréscimo de R$ 2,8 milhões).
Cesta básica – Reajuste de 39,47% (acréscimo de R$ 7,9 milhões).
Capep-Saúde – manutenção do acréscimo de 0,25% na contribuição patronal (impacto de R$ 1,6 milhão/ano)
* As medidas representam um custo adicional de R$ 64 milhões por ano.
Foto: Marcelo Martins