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Prefeitura mantém aterro da alemoa sob controle

Publicado: 2 de abril de 2002
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Desde que optou pela terceirização dos serviços de limpeza urbana, em abril de 1998, a Prefeitura implementou diversas mudanças na destinação final do lixo santista, que lhe permitiram manter o aterro da Alemoa sob controle. A medida faz parte do processo de transição adotado até a concretização da transferência definitiva dos detritos para o Sítio das Neves, na Área Continental do Município. Antes de 98, os resíduos domésticos eram descarregados e compactados por apenas dois tratores de esteira, transformando o local numa montanha disforme e sem a devida preocupação de conter o chorume e o gás metano, provenientes da decomposição do lixo orgânico. Essas mudanças implantadas nesses últimos quatro anos pela Terracom, sob o gerenciamento da Prodesan, seguiram as especificações técnicas ditadas pelos órgãos de controle ambiental e garantiram maior estabilidade ao maciço de lixo. Atualmente, a empresa opera o aterro dia e noite com 13 máquinas e 50 funcionários. Sua configuração geométrica lembra uma pirâmide sem topo em função dos taludes construídos a partir das bordas. Toda essa movimentação foi precedida de levantamentos topográficos, cálculos de estabilidade, monitoramento geotécnico e de lençol freático, instalação de drenagem horizontal e vertical e execução de acessos. Hoje, o aterro é dotado de 13.534 metros lineares de drenos horizontais sob o lixo para recolhimento do chorume, 122 drenos verticais enterrados até a profundidade de 13 metros, para canalização do gás metano e possui 18.181 m², de um total de 75 mil m², recobertos por grama. A área também dispõe de 7,5 km de estradas (acessos) para circulação de caminhões e máquinas e é protegida por uma cerca de arame farpado com 1.653 metros de extensão. SÍTIO DAS NEVES A solução definitiva para a questão da destinação final do lixo no Município é a transferência do aterro da Alemoa para o Sítio das Neves, na Área Continental. O local dispõe de um total de 31 hectares de área e foi desapropriado pela Prefeitura em agosto de 2001, que pagou pelo terreno o valor de R$319 mil. Já estão avançados os estudos para a implantação do projeto do aterro pela Secretaria de Meio Ambiente (Semam), conforme compromisso assumido com o Ministério Público. Entretanto, uma pendência judicial está prejudicando o trâmite de transferência do aterro. A empresa que arrendava a área entrou com um pedido de reintegração de posse, que foi deferido pela Justiça em primeira instância. A Prefeitura, empenhada em agilizar o processo, recorreu da sentença e aguarda decisão para dar prosseguimento ao cronograma estabelecido para a efetiva implantação do aterro na Área Continental.