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Prefeitura inicia obras da vila pelé 2

Publicado: 7 de julho de 2006
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Começaram nesta sexta-feira (7) as obras do conjunto habitacional Vila Pelé 2, no Rádio Clube, que terá 480 apartamentos a serem destinados a famílias cadastradas da Vila Gilda. O núcleo integra o programa habitacional da Prefeitura, que prevê 3.350 novas moradias para Santos até o final de 2008. O prefeito João Paulo Tavares Papa, munícipes, autoridades federais e locais estiveram no canteiro de obras para acompanhar o início do estaqueamento e terraplanagem da área. A solenidade aconteceu ao som do batuque do grupo Arte no Dique e com a presença dos jovens da escolinha de futebol Cantareira. Com os projetos em andamento e os já aprovados, incluindo as consolidações de barracos em áreas aterradas, são 2.695 unidades em construção, o que representa cerca de 80% da proposta da Administração para o período entre 2005 e 2008. Nesta fase inicial da obra, que deve se estender por quatro meses, a Prefeitura investirá R$ 4,7 milhões no processo de estaqueamento, terraplanagem e infra-estrutura, que inclui a primeira laje. O terreno, com cerca de 27 mil m², fica na Rua Nelson Espíndola Lobato. O projeto passará então a contar com recursos do programa Habitar Brasil, do Ministério das Cidades, na ordem de R$ 11 milhões, que serão acrescidos de mais R$ 3,8 milhões provenientes do orçamento municipal. Serão edificados os prédios que abrigarão os 480 apartamentos, com 45 m² cada, incluindo sala, dois quartos, cozinha, banheiro e área de serviço. A previsão é de que esta fase seja executada em 18 meses, com início nos primeiros meses de 2007. A planta dos apartamentos foi exposta para a população, assim como a maquete do conjunto, cujo custo total está calculado em R$ 19,5 milhões. Este valor inclui o fornecimento de cestas de material de construção para outras 180 famílias da Vila Gilda. A gerente regional da Caixa Econômica Federal, Renise Veiga, e o representante do Ministério das Cidades, Ambrosino de Serpa Coutinho, falaram sobre a importância da redução do déficit habitacional na região e do direito constitucional à moradia. Acompanhado pelo presidente da Cohab santista, Hélio Nascimento, o prefeito acionou o bate-estaca, num ato que simbolizou o início da obra. OUTROS PROJETOS Outro projeto visando a erradicação das palafitas da Vila Gilda vai receber recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS), totalizando R$ 18,4 milhões, com contrapartida do governo municipal estimada em R$ 11.866.000,00. Serão construídas 560 novas moradias em áreas da Caneleira a serem expropriadas pela Prefeitura, estando ainda programadas cerca de 600 consolidações. Em dezembro de 2005, a Prefeitura entregou 80 casas na Vila Gilda. Somadas às 585 moradias edificadas anteriormente para os habitantes locais, já são 665 famílias que deixaram de viver na área degradada ao longo do Rio Bugre. A segunda fase do Conjunto Habitacional Governador Mário Covas (Vila Pantanal 2), no Saboó, representará mais 200 moradias para moradores da favela da Vila Pantanal. O Município também já tem convênio para construção de outras 500 unidades na área conhecida como Estradão. Estão projetados dois conjuntos, um com 320 unidades e outro com 180, a serem edificados em parceria entre a Cohab e o CDHU. Na Vila Alemoa, 20 unidades habitacionais estão em fase de conclusão, assim como 30 apartamentos na Vila Santa Casa (Encruzilhada). Mais 311 unidades estão sendo construídas no Centro para abrigar moradores dos cortiços. No Morro da Nova Cintra foi inaugurado, no ano passado, um conjunto de 160 apartamentos.