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Prefeitura alerta sobre os riscos do caramujo africano

Publicado: 12 de março de 2001
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A ingestão de caramujos africanos pode causar meningite. O alerta é do Serviço de Vigilância e Controle de Zoonoses (Sevicoz), da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). O molusco da espécie Aschantina fulica, que em sua forma adulta pode atingir de 8 a 12 cm de comprimento, têm sido encontrado em quase toda a Cidade, em especial, nos bairros do Campo Grande, Marapé, Estuário e Macuco. A maior incidência é nas áreas que beiram a linha férrea, mas ele também tem aparecido em outros pontos da Cidade, em hortas, pomares e jardins. O calor e a umidade do período de verão compõem o ambiente ideal para a proliferação do molusco. O caramujo africano não é comestível, como o escargot. Ele é transmissor de várias doenças, entre as quais, uma forma grave de meningite. A contaminação se dá pela ingestão do próprio caramujo, ou de verduras, legumes e frutas infectados pelo muco do animal. Prevenção Para evitar o risco de contaminação, Azevedo recomenda que este tipo de caramujo não seja manuseado nem ingerido. Verduras e legumes devem ser lavados bem e as frutas higienizadas. No caso desses moluscos aparecerem em hortas, pomares ou jardins, a pessoa deve recolhê-los com as mãos protegidas por luvas ou sacos plásticos. Em seguida devem ser exterminados. Para isso, é necessário que sejam colocados em recipientes ou sacos plásticos, contendo 1 litro de água e cinco colheres (de sopa) de sal. Quando os caramujos estiverem mortos, essa água deve ser eliminada e os mesmos colocados no lixo, devidamente embalados.