Pms muda projeto para instalar dois restaurantes populares
A Prefeitura vai modificar o projeto para instalação do restaurante popular para colocar em operação na Cidade duas e não apenas uma unidade, cujo objetivo é fornecer refeição a preço subsidiado para população de baixa renda. Para tanto, a Administração Municipal pretende adaptar o modelo do Restaurante Bom Prato, projeto mantido pelo Governo do Estado, e contatos já foram feitos com esse objetivo. Ontem (7), o chefe do Executivo esteve na Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento, quando solicitou ao titular da pasta, Duarte Nogueira, a implementação do programa em Santos, em parceria com a Prefeitura. Também ontem, representantes da secretaria de Governo (SGO) e de Obras e Serviços Públicos (Seosp) foram conhecer a unidade do Bom Prato existente em Osasco. Até janeiro último, a secretaria estadual havia instalado 16 unidades em áreas da Grande São Paulo e cidades como Santo André e Campinas. Nos próximos dias, a Prefeitura santista estará oficializando o cancelamento da licitação que realizou objetivando a contratação da empresa que seria encarregada e instalar o restaurante popular na área do Mercado Municipal. A criação do equipamento estava orçada em 1milhão 494 mil recurso já disponibilizado junto ao Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb) e recursos próprios. Pelo modelo do Bom Prato, o Estado faz parceria com uma ONG e esta contrata empresa para o fornecimento das refeições, sendo menor o investimento para a criação do restaurante. O preço por refeição é de R$ 2,75, sendo que o Estado arca com R$ 1,75 para que o valor de venda ao cidadão seja de apenas R$ 1,00. A Prefeitura propôs uma parceria com o governo estadual, mas se não for possível fará o projeto sozinha. E, por isso, já fez contato com entidade não governamental ligada à Igreja Católica, que manifestou interesse em participar da iniciativa. Um dos restaurantes ficará mesmo em área do Mercado Municipal, enquanto outro, deverá ser instalado na região do Dique, na Zona Noroeste. A meta da Administração é fornecer até duas mil refeições diárias. Pelo projeto, 10% do total de refeições servidas devem ser destinadas a crianças e nesse caso, o valor é custeado na íntegra. Ou seja, o consumidor infantil nada paga.