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Plataforma 'provisória' de obra quase foi parque aquático e Memorial de Pelé

Publicado: 28 de fevereiro de 2025 - 7h58

De longe, a escultura vermelha e o amplo espaço, cercado por pedras, adentra 400m do mar santista. A curiosidade não dura muito tempo, já que todos são atraídos para o conhecido “Quebra-Mar”.

A área trata-se de um Emissário Submarino, outra denominação frequente ao local. A plataforma, que era para ser provisória, foi construída para dar auxílio na implantação de um sistema de tubulação para lançar em alto mar o esgoto sanitário de Santos e São Vicente.

A obra acabou, mas ela continuou, porque o primeiro trecho da tabulação não havia sido completamente enterrado. Enquanto o Ministério Público cobrava pela demolição à Sabesp, já se pensava o que fazer com aquela ampla área com vista extremamente privilegiada.

VÁRIOS PROJETOS PARA O ESPAÇO FORAM RECUSADOS

O terreno pertencia a Secretaria de Patrimônio da União (SPU) e os projetos para o local eram todos recusados. Nesse período, já era tomado pelos praticantes de surfe e também abrigava festas juninas, circos e parques de diversão.

Entre as recusas estão o projeto Cidade Radical (1992), Beto Carreiro: parque aquático, centro de lazer e pesquisas (1996), Píer Plaza Show: centro de lazer e Memorial Pelé (1999), Museu Pelé, com lojas, restaurantes e auditório (2001), que começou com as obras em 2003, sendo paralisada no primeiro mês. Um novo projeto, assinado por Oscar Niemayer, foi feito em 2005, mas não saiu do papel.

 

Em 2006, a Prefeitura elaborou projeto de parque público no local e pediu a STU a cessão da área. A Justiça Federal e o Ibama autorizaram o empreendimento, com a União transferindo o espaço para o Município em 2007.