Pesquisa aponta crescimento do emprego formal em santos
Uma melhora significativa e uma reação nos três últimos anos, esta é a conclusão do estudo apresentado, nessa terça-feira (6), no Salão Nobre da Prefeitura, pela Secretaria de Ação Comunitária e Cidadania (Seac) e por técnicos do Núcleo de Pesquisas e Estudos Socioeconômicos da Universidade Santa Cecília (Nese). Em Santos, de janeiro a maio deste ano, o estoque de empregos formais subiu 1,54%, o equivalente a criação de 1.722 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses foram criados 3.102 postos, correspondendo a um aumento de 2,80%. Baseado em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o estudo concentra-se na movimentação de emprego formal (com carteira assinada) nos setores da Indústria, Construção Civil, Comércio, Serviços e Agropecuária. Em números absolutos, o setor que mais cresceu no período foi o setor de Serviços, com 1.116 postos de trabalho gerados, seguido pelo Comércio, com 341 postos. Nos 12 meses, Serviços geraram 1.720 postos e o Comércio ficou à frente com 1.078. De acordo com o coordenador do Nese, Alcindo Gonçalves, Santos reagiu bem, principalmente nos últimos três anos, depois de uma crise nacional aguda em relação ao emprego, entre 1998 e 1999. Esta crise teve reflexos mais acentuados na Baixada principalmente por conta da Lei de Modernização dos Portos e das privatizações no setor do pólo industrial de Cubatão, dois dos principais empregadores da região. Ao pensar sobre o que sugerem os números, acredito numa possibilidade de crescimento do setor de serviços ligados ao Porto. Não há uma quantificação específica neste sentido, mas acreditamos que seja importante abrir estes dados para que possamos constatar este indício, comentou Gonçalves.