Pedágio lembra o dia da não violência contra a mulher
Nesta terça (25) celebra-se o Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher. Para conscientizar a população sobre a importância da data, o Grupo Técnico de Trabalho de Políticas Públicas para as Mulheres, formado por integrantes de diversos setores da prefeitura, fará pedágio, em frente ao Clube Sírio Libanês (Avenida Ana Costa, 473), no Gonzaga, e na 16ª Feira da Solidariedade, Arte e Cidadania de Santos, realizada no local. O grupo estará de camiseta branca com lacinho lilás no peito e distribuirá cartões confeccionados pelo Clube Soroptimista de Santos, com os seguintes dizeres: Se você sofre violência Busque Ajuda. Se você sabe da violência Denuncie. Se você pratica a violência Reflita e Pare! Entre as formas de violência doméstica cometidas contra a mulher, e especificadas pela Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340 de 07/08/2006), estão: a violência psicológica, moral, patrimonial, sexual e física. Entre os avanços está a alteração da pena para o agressor de seis meses a um ano para de três meses a três anos e a proibição de pena pecuniária, como cesta básica ou multa. Os casos de violência podem ser informados, anonimamente, pelo Disque-Denúncia: 181. HISTÓRIA O Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher, definido no 1º. Encontro Feminista Latino-americano e do Caribe, em 1981, em Bogotá (Colômbia), foi escolhido para lembrar as irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa), assassinadas pela ditadura de Leônidas Trujillo, na República Dominicana. Desde 1991, são 16 dias de ativismo contra a violência contra as mulheres: de 25 de novembro a 10 de dezembro, aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos - proclamada em 1948. O período contempla outras duas datas significativas: o 1º de dezembro, Dia Mundial da Luta contra a Aids, e o 6 de dezembro, Dia do Massacre de Montreal. Em 1989, 14 estudantes de engenharia foram assassinadas em sala de aula, por um homem de 25 anos, que deixou um bilhete que dizia: As mulheres são responsáveis pelos fracassos dos homens; toda mulher que cruza o caminho de um homem bem-sucedido deve ser castigada; e as mulheres bem-sucedidas não aceitam ser protegidas por um homem. As 14 mulheres assassinadas tornaram-se um símbolo, uma representação trágica da injustiça praticada por homens violentos contra as mulheres.